quarta-feira, 12 de maio de 2010

O PT-Campos e o “Garotismo”: o porquê de o PT rodar, rodar e parar no mesmo lugar.

Parte 4 – O PT-Campos e o “garotismo”

Voltando aos argumentos desenvolvidos nos dois primeiros posts desta série, poderíamos dizer em uma linha que: tudo o que sobrou a Garotinho no que se refere à astúcia política, faltou ao PT. Toda capacidade de se movimentar politicamente em sintonia com as mudanças sociais, desse modo “entendendo” seu tempo e sua sociedade, e também a coragem em enfrentar os grupos políticos dominantes, ambas características que marcaram Garotinho, faltaram ao PT-Campos nestes longos anos. Vou tentar analisar esses dois pontos, deixando bem claro que o primeiro é muito mais importante, e buscando ver as conseqüências deste na formação do papel que o PT tem ocupado no jogo político local.

Quanto ao aspecto da coragem, o que é o menos importante que eu pretendo analisar, queria dizer que ele faz mais parte de minha retórica do que propriamente da análise. Ele serve só para lembrar que a Garotinho não hesitou em acreditar no “impossível”, enquanto o PT-Campos mergulhou num pragmatismo tacanho, o que é muito problemático para um partido que se diz de esquerda. O compromisso da esquerda tem que ser sempre com o aparentemente impossível, o que não quer dizer que isso seja um patrimônio da esquerda.

Porém, a meu ver, o fator determinante neste jogo parece ser a compreensão dos movimentos da sociedade e seu papel no jogo político, enfim, a relação dos partidos e projetos políticos com as classes sociais e o movimento destas classes na sociedade. Como sempre disse o professor de História Renato Barreto aos seus alunos (eu fui um deles): “ninguém governa pra si mesmo”. Nem mesmo o mais absoluto dos reis absolutistas governou para si mesmo, mas sim para uma classe social. Desse modo, fazer política é fazer promessas para uma ou mais classes, e saber seduzi-las, mostrar uma mensagem para elas, e resultados também. Foi esse jogo, que o PT-Campos não soube jogar.

Enquanto vimos neste debate como Garotinho andou em sintonia com os movimentos de seu e tempo e sociedade, ou seja, desafiou a classe política em decadência (isso não era obviamente claro naquele momento), ou seja, a oligarquia rural, e colou sua imagem e lançou suas promessas para a nova classe que surgia com força numérica, a periferia urbana (nem toda periferia urbana é ralé estrutural), o PT-Campos onde esteve neste jogo?
O PT-Campos daquele tempo era muito parecido com o PT-Nacional, era formado por uma mistura de classe trabalhadora nos moldes tradicionais (sindicatos) e uma classe média (intelectualizada) progressista. Assim como na realidade nacional, reuniam-se sindicalistas, estudantes, professores, bancários e etc., só não tinha o apoio dos setores progressistas da igreja católica que marcou o PT-Nacional, em Campos a Igreja andava de mãos dadas com a oligarquia rural (posso estar enganado quanto a isso). Mas no geral podemos dizer que o que marcava esse PT local também era o surgimento de uma nova classe social no município, ou seja, uma classe média progressista, era através dela que o partido aparecia para boa parte da sociedade campista.

Quanto a essa nova classe média, vale destacar o papel da antiga escola técnica federal. A antiga escola técnica era um núcleo de efervescência do partido, sobretudo núcleo intelectual, já que as faculdades locais e a igreja estavam muito mais próximas da oligarquia rural conservadora. Neste contexto a escola técnica era a resistência intelectual. No entanto, essa nova classe social a qual os professores da escola técnica representavam muito bem, era muito pequena para sustentar projetos maiores do partido, não poderia ela garantir vôos muito altos do partido.

No entanto, mesmo pequena, era a única identidade sólida de classe que o partido tinha, a qual não conseguiu manter. Os sindicatos iriam enfraquecer nos anos 90, abalando ainda mais o frágil partido. Assim o partido ficou perdido, sem nenhuma base social sólida, sem discurso e sem projeto. Cada liderança que surgia preferia alugar o partido para manter uma trajetória política individual medíocre, a despeito do partido, da idéia de construir uma base sólida a longo prazo. Dos anos noventa em diante o partido nunca se viu como um ator potencialmente forte, capaz de ter um projeto para a cidade. A derrota para Garotinho abalou fortemente o moral das tropas petistas, nunca mais levantaram a cabeça.

O fim disso é o partido sendo integrado a dinâmica do “garotismo” como um exército de reserva, pronto a ser integrado em algum lado, por um “salário” muito baixo, humilhante, sempre. Falta auto-estima a este partido, é um partido de derrotados e fracassados, que não vislumbram a possibilidade de vitória. E os últimos movimentos do partido indicam que eles estão muito satisfeitos em continuarem no “garotismo”, como um exército de reserva deste jogo político, no qual o maior perdedor é o município e a população de Campos.

18 comentários:

Brand Arenari disse...

Comentário do Douglas:
Caro Brand,

Você tocou na ferida, aliás como sempre. A questão é saber se temos uma cirurgia a fazer, ou uma autópsia. Eu opto pela segunda.

Vamos a autópsia:

1. Talvez a ausência do aspecto fé(rs), que no PT nacional sempre deu coesão com o sindicalismo combativo(setor público, principalmente) e a classe média progressista e intelectuais, retirou do PT essa coragem simbólica de acreditar no impossível(milagre da política). Sem as comunidades eclesiais de base faltou o PT um passaporte para "tocar" no coração da ralé estrutural, que acabou por se converter ao garotismo, que na época nem tinha um viés religioso-evangélico como agora.

2. Diluidos no garotismo, nosso PT ficou sem onde "colocar as mãos", pois perdeu o contato com seu público alvo(que por sinal foi acachapado pelo período neoliberal) e não conseguiu fazer o "esquema" que os conservadores operam com profissionalismo.

Restou uma caricatura, que hoje se representa no frágil equilíbrio onde se sustenta a atual direção: Anomal+ v.v.(viúvas do vereador)+ Núcleo LC e outros setores e pessoas menos influentes.

Somos um grupo de classe média recalcado pelos fracassos políticos, que não encantam mais os udenistas como o pessoal do Observatório, e nem consegue capitalizar o sucesso do Bolsa-Família e do Governo Lula junto aos pobres.

Um parantese:

Por mais absurdo que pareça, os mandatos de outros parlamentares(Ilsan e Arnaldo, por exemplo)se mostram muito mais ligados ao Lula que o próprio PT.

Ao contrário do que se puderia supor, que o PT é um colegiado de forças unidas em uma direção, temos um monstrengo esquizofrênico, mas sem cabeça, haja vista que não há nenhuma direção para qual a atual gestão aponte, a não ser o lenga-lenga da candidatura própria.

Importante ressaltar que o vetor ETFC(o qual sou oriundo)encontra-se hoje, estranhamente alijado, e justamente esse setor que representava, como você disse, a referência social mais nítida desse nosso PT. É verdade que não é só por causa dos problemas do PT, mas também pelos erros que os companheiros da ETFC, hoje IFF, cometeram, tanto de avaliação tática como estratégica, que reproduziam para seu ambiente interno em muito as contradições que toda a sociedade viveu durante esses útltimos anos. O pessoal do IFF então escolheu a corporação para presevar, ao invés de incorporar a vida política e todos os seus perigos. Uma escolha válida, mas que agora cobra sua fatura, com a diminuição do peso relativo dessas lideranças na própria sociedade.

3. Aqui, outro ponto chave: Assumindo para nós um cacote do garotismo local, resumimos a política a agenda eleitoral e definimos a viabilidade do debate pelo quantitativo de votos que ele possa nos trazer.
Qualquer crítica ou defecção que denuncie tal escolha(legítima, porém equivocada, a nosso ver)é tida como uma decretação de guerra.

4. Nesse sentido, nos parece especialmente relevante o papel do Núcleo, que hoje, detentor de pouquíssimo capital eleitoral ou político(na visão dos interlocutores da direção), representam, no entanto, a possibilidade de reencontrar o debate como matéria-prima da política.

Por enquanto, o Núcleo tem feito uma espécie de "corretagem" para acumular algumas "ações". No entanto, carece de substância no que tange o "fazer", dado os vários compromissos que atam seus integrantes.

Infelizmente, apesar dos esforços desses companheiros, o PT, o nosso PT está condenado a ser mais um cosmético na prateleira política da planície.

Falta pegada, ou "punch", como gostam os pugilistas.

douglas da mata disse...

Explicando melhor(?) a questão do IFF:
Sobre o IFF e o pessoal, eu quis dizer o seguinte: Nos anos 80(final)e 90, com o refluxo do capital político do funcionalismo público(ainda mais o federal) e com nossas crises ideológicas, boa parte daquele pessoal se viu em frente a um dilema, que para mim é falso, mas que soava verdadeiro para eles, e portanto, não há como deslegitimar as escolhas que daí vieram:

Ou cuidavam do próprio quintal, e reservavam seu nicho de poder, afastando a "contaminação" do IFF e da administração dos reveses que a esquerda experimentava, ou extrapolavam os muros do IFF, e mergulhavam na tarefa de funcionar como referência para a consrtução de uma alternativa de poder na cidade, ainda que esta alternativa não contasse com apoio da massa(ralé), mas que possibilitaria um acúmulo de capital político(inclusive com eleição de vereadores, como poderia ter sido o Roberto Moraes)que hoje daria a base de sustentação para atacarmos as fissuras do esquema garotista.

Comos eles fizeram e escolha corporativa, e os laços com o partido e a "vida real"(extra-muros do IFF)desintegravam-se em uma relação de causa-efeito, hoje eles estão quase sem nada: quase sem o IFF e sem o PT. Não tem, portanto, uma plataforma para lançar um projeto consistente, e se auto-isolam, falam para si mesmos.

Não dá, por outro lado, para não enxergar o belíssimo trabalho que fizeram no IFF. Mas e daí? O que isso reverte em pontos no tabuleiro da política?

douglas da mata disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Brand Arenari disse...

Deixando as brincadeiras das metáforas de lado, voltarei ao debate.
Depois de sua explicação sobre o CEFET, que caso eu tenha entendido, concorda com minha análise e também a aprofunda um pouco mais, me sinto mais seguro para tecer algumas outras hipóteses.

No debate no “Outros Campos”, Roberto e Djamilla falaram que o PT local precisava criar um discurso e buscar atrair setores da “nova classe trabalhadora” como também da ralé. Embora eu concorde com a análise deles, imagino que este é um segundo passo para o PT ou a esquerda local, primeiro, o partido deve fazer o “dever de casa”, dar um passo menor, o qual eu imagino que é atrair o setor de classe que sempre lhe foi historicamente mais próximo, ou seja, uma classe média progressista. Como vc bem disse, só o “udenismo” tem atraído essa gente nos últimos tempos.

O PT precisa investir e acreditar que, por maior que a máquina da prefeitura possa ser, ela é incapaz de atingir toda a população. Acreditar que o “garotismo” é invencível tem sido o maior erro do PT, o excesso de covardia. Há uma parcela razoável de gente que não depende das relações com a prefeitura para sobreviver. Os funcionários do CEFET são só um pequeno exemplo desta classe hj, há muitas outras pessoas nesta situação de classe em campos hj, esse setor, embora ainda pequeno, cresceu bastante.

Vale lembrar que, embora este setor de classe sozinho não possa eleger um prefeito, mas podem servir de base segura para vôos maiores. Creio que os votos obtidos por campanhas desorganizadas, mas que eram contra tanto Arnaldo como garotinho, como foram as campanhas de Makoul e Odete, são uma pequena amostra disso. Creio ser consenso que os votos obtidos por estes pertencem a qualquer um que se lance candidato contra Arnaldo e Garotinho. Porém, uma campanha organizada e com base sólida em uma classe ou setor de classe, pode ir muito além, no mínimo eleger mais de um vereador.

Mas o PT não pensa assim, se afastou de qualquer base social, inclusive a mais próximas dele, o PT vive obcecado pelo fantasma do “garotismo”, achando que ele é maior do que realmente é, e que só as armas do “garotismo” podem vencer o jogo.
É mais ou menos isso. . .

Só mais uma metáfora, não resisti ahhaha só para continuar a brincadeira. A possível eleição de Roberto Moraes a vereador poderia ter feito dele um “de Gaulle” neste jogo. Mas não foi assim. . .

felixmanhaes disse...

Recebemos ontem uma ligação do competente companheiro Robinho do SEPE, avisando da reunião que acontece hoje, às 19.00 horas, na sede provisória do Partido dos Trabalhadores.


Assim, renovamos o convite a todos os membros do Diretório Municipal, filiados e simpatizantes. É uma excelente ocasião para que se discuta o futuro político do Partido. Coincidentemente, no Blog Outros Campos, os companheiros Brand Arenari e Roberto Torres, através do seu espaço, estabeleceram um excelente debate sobre a sigla da estrela vermelha. Nunca é demais dizer para os nobres debatedores, com exceção do nobre Arenari que se encontra na Alemanha, que venham para o mundo real, cara a cara e digam para o Presidente e demais membros da Executiva Municipal que a instituição é pública, uma concessão que tem obrigações com a sociedade que lhe deu essa outorga e o compromisso de produzir boas políticas e bons políticos. Todos à Alberto Torres, 68. É necessário fazer o convite a velhas lideranças que estão afastadas e que juntos encontrem um caminho autônomo, individual e digno para servir a nossa cidade. Caro Douglas, fica aqui o meu convite, como membro do diretório. Sua presença e sua experiência podem dar uma boa sacudida no velho casarão da Alberto Torres. Os companheiros do Núcle Lenilson Chaves também estão convidados.

Roberto Torres disse...

Caro Felix, eu tb estou na Alemanha.
Brand e Douglas, to acompanhado o debate de voces e nao senti necessidade de complementar nada. Mas, retomando as metáforas, desta vez religiosas, podemos tb concluir que falta fé ao PT. Falta está decisao de contar com o improvável capaz de se tornar vinculante para quem observa. Se partido nao acredita em si mesmo, quem irá acreditar?

douglas da mata disse...

Roberto, essa falta de fé está no primeiro tópico do primeiro comentário.

Nos faltam fé, um deus(totem)e alguns santos ou imagens. ah, e fiés, é claro, pois só temos "infiés" ou "pagãos", rsrsrs.

Em tempo, e se tudo der certo, pelo menos um mês eu passarei na Alemanha, desintoxicando dessa lama da planície.

Um abraço.

douglas da mata disse...

PS: e na volta, quem sabe não fundamos o 13º Reich? rsrs.

Roberto Torres disse...

Douglas, eu tinha visto a coisa da fé no Brand. Alias, o Brand tem muita fé rs. Venha pra ca sim. abracao

Anônimo disse...

Não sou filiado a qualquer partido político. Apesar de ter amigos filiados a diferentes siglas e possuir enorme interesse pelas Ciências Sociais, optei pela graduação em Direito.

A princípio pensava serem os votos de Makhoul e Odete de qualquer outro. Mas depois conversando com vários desses amigos, pude perceber que havendo a construção de um projeto, segundo alguns, isso ocorreu no momento em que a candidatura Professora Odete, que havia sido vice de Makhoul, havia outros candidatos, inclusive de esquerda e ao recusar acordos com ambas as candidaturas presentes no 2° turno.

Saindo de Campos, mas ainda na região, em processo semelhante colocaria o Dr. Aluzio Junior, em Macaé, mesmo não sendo esquerda está construindo um projeto. Ambos tanto a Odete quanto o Aluizio são pré-candidatos a deputados estaduais.

Como sabemos um projeto não se constrói um projeto da noite para o dia. E concordo quando dizem que esse discurso do PT de candidatura própria é muito pouco, e seu ápice foi a não organização do partido no Ato e Audiência Pública Sobre o Trabalho Escravo, como disse o Douglas.

Apesar da esquerda em Campos ainda ser muito fraca, infelizmente, não mais creio que o PT esteja na dianteira da mesma, não vejo como pensar contrariamente a respeito de um partido oriundo dos movimentos sociais, mas que hoje prefere se ausentar e que vem perdendo espaço em sindicatos.


Rodrigo Ferreira.ightf

Brand Arenari disse...

Caro Rodrigo,
primeiramente muito obrigado pela visita e sobretudo pelo comentário, e fique tranqüilo que não precisa ser sociólogo e nem ter diploma de nada para participar do debate, afinal, um dos caras que a gente mais admira aqui o único diploma que tem é de torneiro mecânico.

Pelo que li do seu comentário, acho que concordamos com muita coisa, mas gostaria de falar sobre a interpretação dos votos de Makhoul e Odete.

Eu não tenho condições de discordar de sua leitura sobre estes votos, pq minha opinião são apenas impressões iniciais. No entanto, acho que nestas impressões iniciais podemos suspeitar que estes votos estão “avanço”. Imagino que se vc vier candidato a prefeito se dizendo contra Arnaldo e Garotinho, terá um número muito parecido de votos. O desafio é criar um discuso claro para estes votos soltos. Precisa ter uma identidade maior com esses eleitores para expandir este número. Acho que é por aí.

Anônimo disse...

Nao precisa mesmo ter diploma de nada para participar do debate.

O que nao pode eh dizer que tem diploma da UNICAMP e ser desmentido pela mesma...

Roberto Torres disse...

Meu querido tucano anonimo, pelo seu jeito de escrever posso te dizer que bem sei de onde vem tal gemido abafado. Nao sei se o anonimato é por medo ou por outro motivo mais grave: falta de argumento. Levantar um mal-entendido envolvendo a Dilma assim do nada só demonstra o quanto sua identidade tucana está carente de fundamento, só restando apelar para os cliches (ineficientes, saiba voce) da mídia.

Saia do armário rapaz, levante suas azas e voe livremente. É a festa da democracia, nao é?

Anônimo disse...

Acho que voce tentou dizer ASAS, ne Doutor ?

Como sempre, quem fala contra o PT automaticamente vira tucano. A luta do bem contra o mal...

douglas da mata disse...

São uns idiotas, e nem merecem resposta, Roberto.

Veja que o imbecil vem simplificar o debate com uma estigmatização "made in" PIG, e depois se queixa de maniqueísmo.

Vai ser inconguente assim lá em Campinas.

Anônimo disse...

Uma coisa que pra mim eh um problema do PT nacional eh que o Lula se tornou maior do que o PT. Tal processo foi ainda mais acentuado pela sua otima performance aliada a derrocada moral do partido de uma forma geral.

O maior retrato disso eh que a base aliada tinha melhores quadros para a corrida presidencial, como Ciro Gomes e Eduardo Suplicy. Mas o Lula resolveu que tinha que ser a Dilma. E como ele eh atualmente maior que o PT, o partido aceitou caladamente, coisa que nao eh marca do PT.

Eu mesmo votarei na Dilma para dar continuidade as politicas do Lula. Contudo, nao vejo nela o melhor perfil para isso.

Abracos ao pessoal do blog.

Marcao

Roberto Torres disse...

Pois é rapaz, eu escrevi com "z", e daí? Essa é sua marca, nao é? procurar pelos detalhes da formalidade, do erro aqui, do outro lá. Gasta um tempo enorme com isso. Comprendo, no fundo, que nao lhe reste outra alternativa, ou que talvez voce nao seja capaz de acreditar em outra alternativa para participar da luta política a nao ser assumindo para si o servico mesquinho que aqueles que voce admira como seus senhores nao pretendem fazer.

Brand Arenari disse...

Marcao, eu concordo com vc que o Ciro é um grande quadro político, que poderia ser nosso candidato, embora nao ache o mesmo do Suplicy, no entanto nao acho que a Dilma seja um quadro ruim, a trajetória dela é brilhante.
O PT nao tem ninguem além do Lula, quem poderia ser candidato, o ze dirceu? O genoíno?
Ma spolítica tb nao é algo personalista, nao é só candidato, mas sim projetos.
Desse modo, do outro lado nao é o Serra, ou o FHC, mas sim o projeto da elite fascista paulista, o que engloba o trio Veja+Folha de SP+Globo.
acho q o jogo é esse.