Saiu hoje a lista de convocados para o time da CBF. Digo time, porque me recuso a chamar esse time de seleção brasileira. Chamar isso de seleção seria um desrespeito aos craques que vestiram essa camisa.
Não precisamos de muito para definir este time, uma palavra basta: Medíocre. O time é a cara do técnico. Embora com um excepcional goleiro (talvez o melhor goleiro que tivemos nos últimos tempos), uma zaga segura com Lúcio em grande fase, o resto deixa muito a desejar. E isso é sintomático neste time, a defesa é o que temos de melhor, logo nós brasileiros, a maior máquina de talentos futebolísticos do mundo. O medo é a marca da mediocridade, acha sempre melhor se defender, se proteger, nunca quer arriscar. O time da CBF parece que foi feito pelos tucanos, onde o medo sempre vença a esperança e a ousadia.
Mas não podemos esquecer que, alguns times medíocres já ganharam a copa do mundo, e esse também pode ganhar, o que eu não quero que aconteça.
Como última nota, gostaria de dizer que é injusto comparar este time com a seleção de 94, por pior nível técnico que aquela seleção tivesse, ela tinha um dos melhores ataques da história do Brasil, sempre, em qualquer conversa de futebol nos lembraremos de Bebeto e Romário.
Mas neste time da CBF e do Dunga, quem nós lembraremos? De um Kaká saindo de contusão? De um Robinho que deixou de ser promessa e não encantou? Talvez de Júlio Cezar e Lúcio. . .
Não precisamos de muito para definir este time, uma palavra basta: Medíocre. O time é a cara do técnico. Embora com um excepcional goleiro (talvez o melhor goleiro que tivemos nos últimos tempos), uma zaga segura com Lúcio em grande fase, o resto deixa muito a desejar. E isso é sintomático neste time, a defesa é o que temos de melhor, logo nós brasileiros, a maior máquina de talentos futebolísticos do mundo. O medo é a marca da mediocridade, acha sempre melhor se defender, se proteger, nunca quer arriscar. O time da CBF parece que foi feito pelos tucanos, onde o medo sempre vença a esperança e a ousadia.
Mas não podemos esquecer que, alguns times medíocres já ganharam a copa do mundo, e esse também pode ganhar, o que eu não quero que aconteça.
Como última nota, gostaria de dizer que é injusto comparar este time com a seleção de 94, por pior nível técnico que aquela seleção tivesse, ela tinha um dos melhores ataques da história do Brasil, sempre, em qualquer conversa de futebol nos lembraremos de Bebeto e Romário.
Mas neste time da CBF e do Dunga, quem nós lembraremos? De um Kaká saindo de contusão? De um Robinho que deixou de ser promessa e não encantou? Talvez de Júlio Cezar e Lúcio. . .
10 comentários:
Deixar Neymar, Ganso, Diego e R. Gaucho foi foda...
Tudo bem... os dois ultimos estao em ma fase. Mas podem decidir as partidas para o Brasil. Agora eh complicado esperar poder de decisao de onde nao vai sair: J. Batista, Elano, Grafite e Robinho (que ja perdeu a magia ha muito tempo).
Era a chance de apresentarmos ao mundo o garoto Neymar...
Essa eu acho que vai pra Espanha ou Argentina.
E ainda pra completar nao faltou arrogancia ao Dunga na hora de responder as questoes.
Essa Copa corre o risco de ser um tédio monumental... Sem retoques para o texto de Brand.
Quem ganha, o time do Dunga ou o meu (so coloquei nao convocados)?
Meu time:
1- Bruno
2- Rafinha
3- Miranda
4- Naldo
6- Marcelo
5- Lucas
8- Hernanes
10- Diego
11- Ganso
7- Neymar
9- Adriano
E ai ??
O anão abusou de minha paciência.
Acho que ele pode querer fazer algo parecido com a burocrática seleção de 94, que tirando Romário e Bebeto, tinha um meio campo sem o mínimo de criatividade.
A convocação mostra que teremos um Copa bem chatinha. Uma seleção bem parecida com a de 94, que de maneira sofrida ganhou nos pênaltis. Só que naquela seleção tínhamos craques como Bebeto e Romário. E nessa????
Sou um incurável romântico do futebol. Por isso, até hoje, prefiro a seleção de 82 à de 94. Por isso, vou gostar mais de ver a Argentina de Messi e Tevez, a Espanha de Xavi e Iniesta do que o Brasil de Klebérson (reserva do time da gávea nos últimos tempos) e Júlio Baptista.
Para ver futebol aguerrido e de força eu prefiro ver da Seleção Uruguaia, do El Loco Abreu.
Dá-lhe Celeste!!!!
Pra terminar: comprometimento é o cacete, Dunga!!!
um abraço e parabéns pela postagem!!!
To com vc Gervásio, ainda nao sei pra quem vou torcer, até entao torco po Messi.
Roberto, a arrogancia de Dunga é sem comentários, acho ele um babaca.
Dunga sorri na Globo. Coerente ou subserviente e intransigente?
por Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br, em Goiânia (GO)
Não vou discutir nomes, afinal, Dunga é "coerente". Tanto que não chamou Paulo Henrique Ganso e Neymar por terem sido reservas no Santos em jogos no Brasileirão 2009. Mas convocou Doni, Júlio Baptista e Kléberson, que são suplentes hoje! Tão "coerente" que alegou não poder levar os santistas porque não foram testados. Mas incluiu o meia na lista de espera. E chamou Grafite, que atuou só 26 minutos em sua equipe.
Bobagem discutir nomes quando o aspecto técnico não importa tanto. Para Dunga, o que vale é "paixão", "emoção", "o sonho de vestir a camisa da seleção", "ser patriota". Opa, alto lá. Patriota? Então quem não torce loucamente pelo time da CBF é menos brasileiro do que aqueles que se descabelam pelo dunguismo? Não, essa eu não aceito, professor.
Se a turma do panetone passar a Copa vestida de amarelo e festejando cada gol, isso não fará desses elementos bons brasileiros. Pátria de chuteiras em pleno século 21? O mesmo discurso quatro décadas depois? Não, obrigado. Seleção é apenas um time de futebol. Ninguém é obrigado a torcer por ela, tampouco pode ser atacado por não adotar tal comportamento. Jornalistas devem informar e analisar. Imprensa não existe para apoiar nada, e ninguém dá resposta aos críticos.
A seleção da CBF não é "a" favorita ao título, mas apenas uma das equipes com chances. As escolhas de Dunga foram pela dedicação, que em alguns casos pode ser entendida como subserviência. Sim, prioridade para os cordatos que se deixam levar pelo discurso tacanho do técnico que a CBF criou. Falta talento. Com Ronaldinho Gaúcho e Ganso nos lugares de Michel Bastos e Kléberson, por exemplo, ele poderia mudar os rumos de uma partida.
Mas a inflexibilidade impede Dunga de rever conceitos. Não em todos os terrenos. Quando assumiu a seleção da CBF, ele assegurou que não haveria privilégios a jogadores, tampouco a veículos de comunicação. Dunga esteve no Bola da Vez da ESPN Brasil. Chamado a retornar, recusou. Outras TVs, rádios, jornais, revistas e sites gostariam de entrevistá-lo com mais tempo. Nada feito.
Mas concedeu uma exclusiva ao canal Sportv há alguns meses, e após a convocação apareceu no Jornal Nacional. Durante sete minutos, respondeu perguntas. Deu mais ênfase às reações emocionais dos jogadores do que ao desempenho técnico. E sorriu. Dunga estava em casa. Claro, sabia que ali ninguém lhe faria questionamentos de difícil resposta e com chance de réplica, algo que não acontece nas coletivas organizadas pela CBF.
O treinador parece viver num universo paralelo, só dele. Fala sobre uma volta da paixão do torcedor e de um desejo dos atletas de jogarem pela sua seleção como se isso fosse algo novo. Quantos renunciaram à convocação de Parreira em 2006? Todos os por ele chamados estiveram na Alemanha. O que houve foi bagunça há quatro anos, graças à permissividade geral, inclusive de Américo Faria e Ricardo Teixeira, até hoje na CBF, ao lado de Dunga, que ignora tal "detalhe".
Jogadores de nível técnico discutível veem a seleção como algo distante e, quando dentro dela, aceitam o que lhes é imposto, seja o que for. A lista de Dunga está cheia de gente assim, daí o comportamento tão elogiado. Até porque, para ele, jogar bola não é o mais importante. Pesa mesmo a capacidade de aceitar o discurso que parece extraído de um livro de auto-ajuda.
Coerência? Não me parece esta a palavra que marque a atual "Era". Que tal contradição, subserviência e intransigência?
infelizmente o futebol mundial, pelo menos das grandes seleções, deixou de ser arte a muito tempo. (a maioria nunca foi ne). desde que o capital financeiro passou a dominar os grandes clubes e a técnica combinada com o preparo físico passou a predominar sobre o talento, passamos a viver o desencantamento do mundo do futebol. A esquizofrenia anti-doping também me parece contribuir. saudosismo que seja, na epoca de Garrincha um jogador podia entrar em campo chapado e ser um gênio. sao apenas alguns elementos que parecem contribuir para uma mudança estrutural no campo do esporte, e imagino que nao seja só no futebol, porém nao tenho acompanhado.
Fabricio, vc quer um campeonato de chapadoes nao é? ahahahah
Foi engracado seu post. Mas acho que a selecao brasileira de 2006 e nossos crauqes Ronaldo, Adriano, Ronaldinho e etc desmentem sua tese.
A vida deles e a concentracao em 2006 pode ser chamda de td, menos de caretice.
E as festas de adriano que tem jumento, traveco, anao fazendo sexo junto?
E as bebedeiras?
Acho que de caretice o futebol nao padece. Pelo menos enquanto Adriano e Ronaldo estiverem atuando. ahahahah
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