Pedro I da Rússia modernizou o império, ele foi um divisor de águas na história russa, colocou a Rússia nos trilhos que a levaram a se tornar uma das maiores potências mundiais, por isso recebeu a alcunha de “Grande”, passou a ser chamado de “Pedro, o Grande”.
Papel não muito diferente na história alemã teve o Frederico II, rei da Prússia. Foi pelas mãos dele que a Alemanha começou a deixar de ser uma coadjuvante na história européia, e se tornar uma potência, não só militar como também intelectual. Por isso, também passou a ser chamado de Frederico, o Grande.
Lula também despertou o gigante envergonhado e adormecido que vivia em nós, aquele do império tropical de Darcy Ribeiro. Não há dúvidas que o país nunca mais será o mesmo depois da passagem de Lula, que o mundo já nos vê de forma muito diferente. O desfecho da crise do Irã será o coroamento da “Era Lula” a qual espero que tenha apenas começado.
Será a maior vitória da diplomacia brasileira, mostrando ao mundo o estilo “Brasil de ser”. Uma diplomacia que privilegia o diálogo ao invés da truculência americana, que não se intimida em defender a paz e nem os países mais fracos no conflito com as velhas potências, uma diplomacia que se impõe e não se acovarda.
Por essas e outras já podemos começar a chamar o nosso presidente de “Lula, o Grande”!
9 comentários:
Os "especialistas" já estao na mídia para dizer que o acordo nao vai vingar. Todos os seus argumentos redundam num só pressuposto: nao foi feito entre países confiáveis. Entre os "especialistas" entrevistados pela Der Spiegel está o primeiro-ministro de Israel.
No sabado que passou, eu e o Roberto estivemos em uma festa de aniversário aqui em Berlim, onde se encontravam pessoas de várias regioes da Alemanha, Turquia, México, Chile entre outros.
Muitos vieram conversar conosco, mas ninguem perguntou sobre a selecao de Dunga, ou de Kaka, ou Ronaldinho, só queriam saber de um cara: Lula.
Já nao somos país do futebol, depois de Lula somos muito mais que isso.
Brand, este comentário muito me alegra. A confiabilidade e a dignidade nacional se mede antes de tudo pela forma como somos vistos por outras nações.
Já nao precisamos mais recorrer a Gilberto Freyre para descrever o Brasil quando inquiridos sobre "o que existe lá de bom", pergunta que não quer calar a nenhum estrangeiro.
Engracado Roberto, confiável deve ser os EUA, o único país que usou bomba atomica contra civis, que fez uma guerra (Iraque)desrespeitando a ONU e que essa guerra se baseou numa mentira.
Um articulista do die Zeit acaba de publicar um artigo dizendo que, no fundo, o Brasil está é mesmo visando ter também armas nucleares.
A guerra só está comecando.
A verdade é que o modelo lulista é só um modelo ianque em potencial, certamente.Dizer que o Brasil não é mais o país do futebol e sim do Lula é com certeza um fato que não se pode negar.Mas há de se saber que as políticas certamente NEO LIBERALISTAS que o Lula tem feito o retardamento na educação superior com o total sucateamento das federais(e consequentemente das estaduais que sofrem junto).Não quero contestar totalmente o modelo lulista, não acho que Serra possa ser uma salvação.Mas creio que é necessário mais cuidado ao colocar a questão petista de tal forma.
Um perdão pela falta de sistematização do pensamento mas vou tentar recolocar a questão.Essa necessidade de criar um novo Deus tem feito em todo mundo que bandeiras travestidas conseguissem montar um ideário do que deve ser bom.Se formos levar o debate com o que foi feito e o que dixou de ser feito caímos em um clichê histórico, podrém a pergunta seria o que é esse ideal de "melhor" que os posts mostram.
Oi Décio, seja bem vindo.
Acredito que o ideal de melhor é simples: Lula representa e mostra, nao somente para o Brasil, mas para o mundo, que o "lado de baixo" do globo sabe e deve participar das decisoes políticas internacionais, do início ao fim e em todos os níveis. Onde tem ianque nisso?
Ah, sim. Lula nao é santo, mas santos nao existem.
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