quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vereadora com síndrome de senadora da república


Já que o Xacal não se encontra mais entre nós (que Deus o tenha em bom lugar), vou dar uma xacalinada neste post, mesmo sem ter o talento do mesmo.

Ao olhar o Blog da vereadora do partido dos trabalhadores em Campos fiquei um pouco impressionado. Mais de noventa por cento de suas postagens se referem a assuntos de âmbito nacional. Como explicar isso? Ou a vereadora deve achar que Campos vai muito bem obrigado, ou esta sofre de uma síndrome de senadora.
Eu, como alguém que se considera progressista, de esquerda, espero que uma representante do PT utilize seu blog também como uma forma de ampliar o debate sobre a cidade, procurando arregimentar, e porque não dizer, construir uma rede de esquerda na cidade. Como também espero uma verve crítica sobre Campos e seus problemas. Com isso não quero dizer que sou contra fazer campanha do governo Lula, mostrar as maravilhas que este governo tem feito no país, pelo contrário, acho isso importante, mas isso é muito pouco para uma vereadora de esquerda numa cidade em frangalhos políticos como é Campos.
O blog da vereadora transmite de alguma forma o que muitos imaginam ser o PT em Campos, ou seja: um partido sem um projeto alternativo para a cidade (que é o que se espera de um partido de esquerda), formado por quadros sedentos por estar no poder, e que para alcançar isso compõem humilhantemente com as forcas conservadoras do município. Vale lembrar que este PT de Campos (os quadros que estão hoje) nunca apresentou um autêntico projeto alternativo para a cidade e preferiu assumir cargos e apoiar os governos Garotinho, Arnaldo Vianna e pasmem senhores, Mocaiber.

Mesmo com este quadro, eu ainda acredito que o PT possa ser uma via de transformação da cidade. E cabe a única vereadora do partido capitanear esse processo.

46 comentários:

Dever Cumprido disse...

Creio que a vereadora, tem mesmo que assumir, um papel de capitanear um projeto alternativo de esquerda para nossa sofrida Campos, e certamente o fará, após a posse do seu marido na presidência do PT em fevereiro e competência e apoio eles tem para isso. Agora por uma questão estratégica, tem-se que descarregar as energias no projeto nacional, se a Dilma perder as eleições a coisa ficará muito mais difícil. Por isso “a Síndrome de Senadora” é saudável.
Não se pode perder o foco dos maiores objetivos

Gustavo disse...

Esperem pela vereadora...
Vocês petistas são tão arrogantes e precipitados. 2012 passa por 2010,que passou 2008. Logo, não será tão simples o PT propor um projeto alternativo, tanto pela maioria que irá compor a direção do partido, como pelo fato de terem tido a oportunidade e optar por escolhas errôneas. Aliás, ninguém comenta o motivo da vereadora ter ido pra Brasília... Depositar as esperanças de um projeto alternativo numa parlamentar que saiu de cena "antes do espetáculo acabar" é lamentável! Esse é o PT em Campos.

Anônimo disse...

Que mudança tão grande sofreu a vereadora Odissea, porque para quem participou ativamente do (des)governo Mocaiber pousar agora de "boa moça" e sair atirando para todos os lados é inacreditável ou será que ela pensa que os campistas sofrem de amnésia ? Vereadora como diz o ditado quem tem telhado de vidro não pedra em telhado dos outros.

Brand Arenari disse...

“Seu” “Dever Comprido”, a situação de Campos é de urgência, não podemos esperar. Só os liberais acham que os pobres devem esperar na miséria e morte pelo desenvolvimento econômico. O dever com a população de Campos ainda não foi comprido.
Uma forma de ajudar na campanha de Dilma é fazer uma boa vereança, isso é uma boa propaganda. Afinal ela foi eleita pra isso, e não para fazer campanha. Fazer campanha para Dilma é um dever a parte que todo brasileiro comprometido com esse país deve fazer. Eu faço e farei campanha para Dilma, mas não posso deixar de escrever a minha tese de Doutorado, porque sou pago com dinheiro público para isso. Antes de fazer campanha para Dilma ela deve defender os direitos da população mais pobre campista. E como política de esquerda de destaque no município deve ajudar a criar uma cultura democrática no cotidiano, coisa que nosso município carece.
A minha crítica não é para diminuir nem mesmo um ataque à vereadora e ao PT, é uma forma de abri diálogo com estes setores, e demonstrar o que espero deles.
Abraço e obrigado pelo comentário.

Dever Cumprido disse...

Primeiro que deixar claro para o Gustavo que ter visão divergente não é arrogância, arrogância em minha opinião é se ofender com posições divergentes. Todos nós sabemos que uma eleição passa pela outra e assim sucessivamente, porém não podemos esquecer alguns aspectos do cenário político de Campos;
1. A valorosa vereadora, não foi eleita era suplente, portanto ir para Brasília, não foi sair de cena, muito pelo contrario, foi ampliação de espaço.
2. Construir alternativa em Campos e Região, fora da égide do garotinho é muito difícil, o caminho é mais longo (Sergio Mendes, Arnaldo, Pudim e Mocaiber), todos derivaram dele.
3. A trágica e abrupta situação na qual, nossa valorosa vereadora foi conduzida ao poder requer dela um tempo de adaptação e avaliação da real situação; do legislativo, das forças institucionais, das forças sócias e até das espetadas a qual esta sujeita.
A situação em Campos não é pior nem melhor que qualquer região de pobre do resto do país. Por isso caminhos têm que ser buscado, soluções têm que ser construídas e certamente com debate e amadurecimento.
Não tenho procuração para defender a valorosa vereadora, tem mais de ano que não a vejo pessoalmente, mais acompanho seu trabalho pela imprensa, eu só tenho elogios.

George Gomes Coutinho disse...

Caro Dever Cumprido,

O texto do Brand, a despeito de observações sobre as condições não ideais em que a vereadora assumiu seu posto, nos exibe uma ferida dura de se ver: o PT de Campos não pensou a cidade, a realidade local em suas especificidades, e isto confirma uma postura política da vereadora ora megalomaníaca, ora demasiado próxima de seus colegas de legislativo. Se houvesse um plano, um diagnóstico de cidade e um conjunto específico de valores-meta a serem defendidos em âmbito local nós estaríamos vendo outra coisa. E o Brand não teria "xacalinado".

Sinto mas o seu argumento vai de mãos dadas com os grupos de apoio à prefeita em seus primeiros meses de governo... "É pouco tempo para avaliar....". Não creio que a variável "tempo" seja justificativa moral quando falamos de decisões coletivas com caráter vinculante. Utilizar o tempo como via de justificação para posturas vacilantes ou aventurescas? Sinto muito.

Todavia não sou um pessimista histórico. É preciso compreender o caráter eminentemente positivo das críticas e faço votos de que o PT local não mais se exima de pensar Campos seriamente. Afinal, um projeto alternativo de poder necessita deste elemento, o tal do pensamento sistemático, para não mais ficarmos patinando em pequenas aventuras políticas ou mesmo na repetição de estratégias de cooptação que indifirenciam o PT de qualquer outro partido localmente.

Abçs respeitosos

Roberto Torres disse...

a "valorosa vereadora" é o retrado do PT em Campos: falta de projeto, falta de suporte na sociedade. (as duas coisa andam juntas). Acho que o partido nao pensa mais no destinatário de sua mensagem e por isso nao pode ter nenhuma mensagem.

Anônimo disse...

Figura esse "Dever cumprido" hein... carinha de pastor da Universal...

Anônimo disse...

Apesar de torcer e acreditar no trabalho da vereadora Odisséia, acho que uma postagem como esta ("Vereadora com síndrome de senadora da república")demorou muito a sair na rede de blog's, talvez até por estarmos sem o Xacal. Mas, dando ênfase no entendimento que esta postagem foi uma crítica construtiva, tomara que ela tenha lido e repessado, afinal, precisamos muito do PT de Campos como alternativa política nesta cidade.
Abs,
Paulo Sérgio

Argus disse...

Caro Paulo Roberto,

Sua posição é legítima, embora impregnada pelo viés da demarcação de seu campo político(o CNB), o qual pertence a vereadora.

É legítima, mas não é correta, pois vejamos:

1. Pautar sua aprovação pelo que lê na imprensa já é temerário, se considerarmos que uma das críticas mais ferozes que a vereadora sofre foi ter vinculado o discurso de seu mandato ao que há de pior em nossa mídia local.
2.O texto do Brand aponta o problema:o PT de Campos sempre preferiu ser rabo de elefanta a cabeça de mosquito, o que você concorda em suas palavras. Mas o problema é que o Brand cobra uma superação, e você parece resignado com esse destino, ou seja, que devemos continuar a orbitar entre telhadistas e garotistas.
3.É claro que o caminho é longo, nós sabemos: Lula concorreu quatro vezes. E veja o desastre se capitulássemos em alguma aliança com a direita. Seríamos privados do melhor governo da História.

O problema do PT, em Campos dos Goytacazes e no Estado do RJ é uma arrogância imobilizadora. Sempre se acharam melhores do que são, e não fazem o que é necessário, pois se acham os portadores da "verdade". Assim não juntam capital político algum, e apenas servem a "ornamentar" projetos alheios.

E assim seguimos: pequenos porque não nos mobilizamos, e nao nos mobilizamos porque somos pequenos.

Um abraço, e saudações a Itaperuna.

Roberto Torres disse...

acho que o problema do PT RJ/Campos nao é só moral, é também um problema de falta de ousadia. Parece que o partido de burocratizou sem sequer contar com um objetivo de longo prazo que alimente as decisoes de alianca, lancar candidatura, etc. Fui militante por pouco tempo, na época do segundo mandato de Antonio Carlos Rangel em Campos e acho que a qualidade diferencial do partido so fez piorar desde entao.

Pode parecer muito chororo.... pois a responsabilidade também é nossa que acreditamos no PT e nao pomos a mao na massa, mas acho que essa é a realidade.

Djamilla Olivério disse...

Nao se pode justificar as acoes pequenas de quadros politicos pela „pobreza da regiao“- assim o espirito de vira-latas se reproduz. O texto do Brand so mostra que o estado em que o municipio de Campos dos Goytacazes se encontra: o municipio que e dono de um dos maiores PIB do pais tem quadros de esquerda (de onde se esperava uma resposta a demanda da populacao mais pobre da cidade e luta para usar os royalties para beneficio da cidade ) que nao sao capazes de ver a urgencia na qual Campos padece.
Campos precisa de sangue novo.

Argus disse...

Caro Roberto Torres,

Ousadia sem substância política é delírio.

Durante todos os anos os quais observo o PT de Campos, ficou-me a impressão de um estado de "improviso permanente".

Ora um excesso de pragmatismo que subverte todos os valores e princípios.

Ora, a incapacidade de debater e atualizar esses valores e princípios pelas novas demandas apresentadas pela sociedade.

Não tenho dúvidas que a pouca expressão do mandato da vereadora revela isso:

O PT/Campos se tornou um partido "oco".

Antes, ainda havia o voluntarismo vanguardista que "aparelhava"(para o bem e para o mal)setores importantes da sociedade civil organizada, o que, de certa forma, reproduzia certa relevância do partido no jogo local, ainda que dentro de limites estreitos.

Com o aprofundamento das contradições dos royalties, com a hegemonização do garotismo, e por fim, com a própria mudança do status quo do partido, agora o partido do presidente, soterraram os fracos alicerces sobre os quais se edificava a estrutura partidária.

O que sobreveio foi um "barraco institucional", uma "choupana", onde na falta do pão(debate político)todos gritam sem ter razão(projeto).

Um abraço, e obrigado a vocês por me proporcionarem tão interessante debate.

Dever Cumprido disse...

Bem, eu entendia que o Debate já podia ser encerrado, mais alguns fatos novos me obriga a me posicionar e botar lenha na fogueira.
A primeira coisa que tem que ser clareado e que tem a minha concordância é que no PT de Campos, houve alguma estagnação, essa coisa de se buscar alternativas a todo custo o que no imaginário parecia ser bom, foi um desastre, tivemos uma ameaça de alternativa de poder, mas não de esquerda e deu no que deu. E de quem é a culpa, muito embora não seja de minha índole procurar culpados e sim soluções, de todos nós Petistas e simpatizantes. É inadmissível conceber uma candidatura a prefeito com aproximadamente 20% dos votos válidos sem se quer eleger um vereador, isso prova que houve clamorosos erros.
Volto a insistir e creio que com o Eduardo Peixoto na presidência do PT, o que esta no cerne do debate que é uma política alternativa e vigorosa vai ser buscada. Não porque o Eduardo é da CNB, até porque a CNB é um saco de gatos eu e o Eduardo, e a Valorosa vereadora somos da CNB mais hoje estamos em vertentes diferentes. É pelo histórico do Dudu, por sua militância, seu compromisso que é publicamente conhecido de toda a sociedade. Se o PT de Campos esta “oco”, mais ainda me faz crer que é necessário por as mãos na massa e trabalhar. Na verdade o PT de Campos sempre funcionou com muito voluntarismo tanto é que só elegeu Antonio Carlos Rangel por dois mandatos, que foi uma eleição de setor (Petroleiros) e não do PT, depois o Renato Barbosa, Já um hibrido do setor Petroleiro e um inserção social construída fora do PT. Não posso deixar de registrar o mandato de nossa valorosa e saudosa Ivete Marins que veio com o mandato do PSB.
Quando falo que o Dudu, poderá trazer o que se busca não que eu o ache um super-homem, é que as eleições internas do PT apontam pra isso, ele foi capaz de aglutinar as forças nas eleições e irá ampliá-las na lida cotidiana.
Voltando ao mandato da valorosa vereadora Odisséia, acredito que tê-lo é um avanço para Campos e para toda a Região (Norte e Noroeste). A outra coisa que não podemos perder de vista é que só se critica quem faz quem nada faz nem críticas merece.
Quero também deixar claro, que nos só crescemos, com as criticas, vês por outra nos retorcemos igual a “siri na lata” mais as críticas nos aproxima da perfeição. Agora não da pra desqualificar nossa opinião por termos “Cara de pastor da universal” ou por identificação ideológica com qualquer corrente, ou por não morarmos mais em Campos e o cúmulo sermos taxados de arrogantes ou ciosas do gênero.
Vamos continuar o debate com inclusão e gigantismo.
Abraços fraternos

Brand Arenari disse...

Caro “Dever Comprido”, agradeço muito sua participação aqui, por estar nos permitindo este debate e peço desculpas por alongá-lo um pouco mais.

1. Eu também sou daqueles que acha que não se deve ficar criando culpados e apontando o dedo para uns e ainda ficar remoendo o passado. Embora devemos ser críticos ao passado, precisamos pensar pra frente, no futuro. Porém, querem dizer que a culpa pela desastrosa participação no governo Mocaiber é de todos os petistas já é demais. Eu não queria levantar essa polêmica aqui, mas já que o vc falou. . . Os quadros do PT que insistiram em participar do governo Mocaiber e depois de todos os escândalos defenderam ardorosamente a aliança com o mesmo grupo nas eleições seguintes, fizeram isso em contrariedade a grupos do partido e a grande parte dos simpatizantes (pretendo não citar nomes de quem tava em cada lado, justamente para não remoer o passado, mas se for preciso vou citar). Não fica bem dividir a conta com todos de um restaurante no qual só alguns quiseram comer e comeram, não é?
2. Quanto a tese que o Eduardo Peixoto possa redimir nossos pecados pregressos e nos conduzir a salvação, eu também discordo. Nada em relação a figura do Eduardo, até porque não o conheço, mas acredito no que vc diz sobre ele. A discordância é que acho que uma possível solução para os sucessivos fracassos do PT/Campos não está dentro do partido (unificar o partido como vc disse), mas sim fora. O PT/Campos precisa se reinventar, atrair novos quadros.

Um abraço.

Gustavo Carvalho disse...

Quero parabenizar o "Outros Campos" e ao Brand por levantar esse fundamental debate político. Criar e sustentar um espaço para o debate político qualificado é um dos maiores desafios da nossa esfera (e blogosfera) pública. É dever da nova direção PT e do mandato da vereadora Odisséia tirar o partido desse medíocre antagonismo com os "garotinhos" e construir um projeto político alternativo para a cidade!
Saudações petistas

Anônimo disse...

Brand,

"Os quadros do PT que insistiram em participar do governo Mocaiber e depois de todos os escândalos defenderam ardorosamente a aliança com o mesmo grupo nas eleições seguintes, fizeram isso em contrariedade a grupos do partido e a grande parte dos simpatizantes".

Quanto a estas afirmações, acredito que a alinaça com o grupo de Arnaldo e Mocaiber se deu por dois fatores, o primeiro é que um candidato do PT, sozinho, não teria condições concretas de vencer as eleições, e segundo, por entender que antes de tudo, devemos (toda a população de Campos) derrotar Garotinho. Inclusive, isso definiu meu voto para prefeito. Tudo, menos Garotinho! E quem tinha chances reais de vencer Garotinho? Assim, formou-se a aliança. O que mais temia aconteceu, Garotinho voltou ao poder na cidade, e agora, com a máquina na mão, só sai do poder se ele quiser. Ou melhor, vamos ser realistas, ele não sai mais desta prefeitura.

Não defendo Mocaiber ou Arnaldo, pelo contrário, são também lixos desta cidade, mas Garotinho é o mal maior, e devemos de forma pragmática vencê-lo, ou pelo menos deveríamos, pois não acredito mais que ele perca alguma eleição para prefeito aqui.

No que diz respeito à alinça ter se formado em contrariedade à grupos do partido e simpatizantes, é bom que se diga que esta opção foi votada no partido, e venceu a maioria, portanto, se houve pessoas contrárias, houve um número maior que entendeu ser este o melhor caminho naquele momento.

Abs,
Gabriel

Anônimo disse...

Movimento Volta Xacal!

Argus disse...

Caro Paulo Roberto,

Espero que suas palavras não temham se dirigido ao fato de eu ter colocado suas posições políticas no lugar que você as reivindica, ou seja: o CNB.

Isso é fundamental, não para criar "rótulos", mas para definir quais interesses mediam o debate, creio eu.

Dito isso, reforço minhas palavras e as somo com as do Brand:

Eduardo e Odisséia estão fadados ao fracasso não pelas suas intenções e suas História.

E sim porque, para alcançar "significativa" vitória, dentro e fora do Partido, "mataram" suas intenções e sua História, quer dizer: reeditam e praticam a piro forma de fazer política, sem respeito às minorias, e sem capacidade de aglutinação.

A sua fala, que o Brand ressalta, é singular:

O fracasso das atitudes erradas adotadas pelo PT não pode ser creditado a quem não estava lá, a sua minoria ou seus simpatizantes.

O ônus que nos cabe é ver o PT ser nivelado a telhadista, e já é suficiente.

Mas quem deve prestar e acertar contas com seus equívocos, são aqueles que os cometeram.

É essa falta de capacidade(arrogância)de assumir os erros que aponta na repetição deles no futuro, e que quebra qualquer possibilidade de coalisão, tão necessária.

Não que eu defenda uma imolação em Auto de Fé, não é nada disso.

É apenas dizer: Pô, nós erramos, tentamos acertar, vamos ouvir o que vocês tem a dizer.

Parece simples, mas na cabeça de quem se acha iluminado pela hegemonia, é quase um sacrilégio.

Um abraço, Paulinho, e me deixe registrar que seu discurso melhorou muito desde o Sinttel.

Argus disse...

PS: duscussões nunca estão encerradas, elas, no máximo, hibernam.

Anônimo disse...

O PT de Campos não pode ser taxado de telhadista, pois o PT de Campos não é Mocaiber e Mocaiber não é do PT. Tentar colar essa no PT é forçar a barra.

Argus disse...

Ao Gabriel,

Importante suas colocações.

Não falo em nome de grupo nenhum, mas gostaria e discordar dessa sua justificativa.

Nela repousa boa parte do erro que identifico, e que os majoritários do PT são incapazes de dizer.

Garbiel, é lógico que a decisão é da maioria, e sobre essa decisão nada se possa dizer. Atacar a democracia interna não é uma opção inteligente, eu concordo.

Mas democracia interna tem ônus e bônus para quem é vitorioso.

Ganhou, mas estava errado.

Mas se deu errado, e precisamos reavaliar as decisões, para evitar mesmos erros, sobre quem repousa a necessidade de assumir o erro? Da minoria?

Era mais ou menos isso que a direita fazia com a gente, antes da gente chegar ao poder. Afundavam o país, e diziam que a culpa era nossa, e do povo.

O ônus de juntar os cacos e chamar ao entendimento é de quem ganha, e quem nos levou ao erro, e nunca o contrário. Esse é o jogo democrático que os companheiros querem ignorar, por acreditarem que "ceder" é prova de fraqueza política, quando é justamente o contrário. Nesse caso é sinal de amadurecimento.

Eu pergunto: valeu à pena "o tudo" contra Garotinho?

Mas como? Não reconhecemos que arnaldo, mocaiber e garotinho são faces de um mesmo modelo?

Como partir para uma aliança em eleição de dois turnos?

Como crescer nossa representação parlamentar sem candidaturas majoritárias que as "puxem"?

Como ampliar a repercusão e protagonismo do Partido sem candidaturas majoritárias, ainda que tenham poucas chances?

Foi assim que crescemos no Brasil inteiro, e não ao contrário.Por razões históricas e culturais, são as candidaturas a prefeito, governador e presidente que "ampliam" as possibilidades de elegermos parlamentares.

Essa tática "parasita" do PC do B não nos cabe. Não é do nosso "tamanho".

O que nos falta é retornar o bom e velho dever de casa.

Queremos ser uma alternativa de poder, e sequer nos apresentamos como tal. Ficamos a reboque de "projetos" alheios.

Como solucionar essa "equação"?

O debate está aberto. Ótimo que assim seja.

Fraternais e democráticos abraços a todos.

Argus disse...

Eu concordo, não se pode chamar o PT de telhadista, embora seus quadros hegemônicos tenham uma inclinação forte a aderir a esse "adjetivo".

Veja que decidiram entrar em um governo afundado em denúncias de corrupção, e com as "algemas" nos braços.

Ainda que entendamos a "tática" como uma tentativa de eleger vereadores, etc e tal, o que nos remete sempre a esse "adjetivo" são alguns fatos:

1. o alinhamento automático da vereadora com as forças que compõem o arco do telhado de vidro(folha da manhã, arnaldo, etc)
2. o alinhamento de hélio anomal que quer uma "dobradinha" com o ex-prefeito, arnaldo vianna.
3. a incapacidade de apontar os erros do governo do telhado, que, de certa forma, imobilizou o mandato de renato barbosa, e ainda ata o da vereadora.

Mas você está certo, e eu ainda acredito nisso: o PT não é o telhado de vidro(espero).

um abraço

Anônimo disse...

É ele mesmo... Ele está voltando...

Anônimo disse...

Ótimo debate! Concordo tanto com o Gabriel, quanto com o Argus, apenas gostaria de ratificar, que as críticas que estão sendo feitas pela vanguarda da cidade (como essa rapaziada da Uenf) à Odisséia devem ser construtivas, ou seja, que deixem possibilidades e portas abertas, e não que encerrem vínculos ou alianças, que mais tarde possam se estabelecer. Afinal, apesar de todos os vacilos inicias que estão sendo cometidos (espero e acredito que por pouco tempo) o mandato da vereadora Odisséia é uma esperança na política desta planície lamacenta, como dizia o saudoso Xacal.
Abs,
Paulo Sérgio

Brand Arenari disse...

1. Parabéns a todos pelo ótimo debate que estamos travando aqui, nós do blog ficamos muito felizes com a participação de vcs, e lamentamos por outro lado que este debate não seja mais amplo. Ficaríamos mais felizes ainda se figuras do partido pudessem vir debater possíveis alternativas políticas para Campos conosco, que somos da população. E espero que este debate não fique apenas restrito ao PT, mas se estenda as figuras políticas e partidos de esquerda de nosso município. Esperamos debater com Erick Schunk, Maicon e os outros companheiros do PSOL, Odete, Jandira e os militantes do PCdoB, como também aqueles que não estão muita a esquerda, mas sonham com uma Campos sem os garotistas e telhadeiros, como é o caso de nosso valoroso ex deputado e vereador Sérgio Diniz.

2. Paulo Sergio, caso não tenha ficado claro, gostaria de dizer que não quisemos fazer aqui um ataque a vereadora, mas apenas estabelecer uma porta de diálogo (debate) com ela e com o PT. Se fizemos isso é porque achamos que este diálogo é possível e pode dar frutos para a população. Creio que, na política a postura mais respeitosa é a crítica aberta e franca, e foi que aqui fizemos. E esperamos que a vereadora tenha visto isto com bons olhos, e reflita sua postura no blog, e quem sabe não participe também dos nossos debates. . .mesmo a contra gosto do dono da rede blog que ela faz parte.

Um abraço e seguimos o debate.

Argus disse...

Caro comentarista,

Nossa crítica é SEMPRE construtiva, ainda que, no primeiro momento, venha a demolir o que tomamos por incontestável.

Esse é o sentido do debate, para quem acredita nele.

A crítica só é destrutiva se os alvos desses questionamentos interpretam-nos de forma equivocada, justamente por se acharem acima deles.

Um abraço.

Anônimo disse...

Parem de ficar babando e adulando esse babaca do xacal.

O cara morreu.

Anônimo disse...

Xacal fugiu com Mocaiber, tá rolando namoro sério! uauauauauauauau!!!!!

Anônimo disse...

"Dever cumprido", voce eh irmao de Suledil ?

VOLTA XACAL !!!

Anônimo disse...

Caros Barnd e Argus,

Entendi perfeitamente o sentido da crítica de vocês, que assim como eu, gostaria de ver um PT mais aberto a este tipo de debate...
Entretanto, alguns oportunistas em outras ocasiões, o que não aconteceu neste debate, é bom deixar claro, se aproveitam de situações e debates calorosos como estes e desvirtuam o sentido da coisa, que em muitos casos acaba por desgastar uma imagem ou uma idéia. Inclusive, esta prática ficou bastante conhecida na última eleição quando pessoas ligadas à Garotinho entravam nos blog's e sem qualquer argumento concreto, faziam comentários apenas para desqualificar os outros candidatos. Minha afirmação sobre "crítica construtiva" foi nesse sentido, nada além disso.
Enfim, quanto ao debate em si, eu só tenho a elogiar este blog e também destacar as ótimas intervenções do comentarista Argus.
Abs,
Paulo Sérgio

Anônimo disse...

Não dá para entender que esse pessoal daqui estude tanto para fcar dando voz a um mentecapto como o xacal.

Roberto Torres disse...

Questao importante neste debate é a levantada por Gabriel sobre a maioria ter apoiado a alianca com Arnaldo. Quem é esta maioria, como ela se formou e sob que fundamentos se manteve ou se mantém?

Quem é o PT de Campos hoje? Que interesses tem suas liderancas e seus quadros formadores de maioria e arregimentadores de filiacaoes? Qual o tamanho do espaco para o interesse em projetos de longo prazo, para pojetos que exige, antes de estratégia para ganhar eleicao, um trabalho de construir uma mensagem enderecada a público?

Será que o PT em Campos tem alguma idéia, como tinha Garotinho em sua luta politica contra os usineiros, de onde pode vir um clamor por mudanca na sociedade?

Argus disse...

Boas perguntas Roberto,

Saber quem somos, para saber o que queremos, porque queremos e para quem queremos endereçar o que encontramos.

Mas eu não creio que haja possibilidade de definir, de forma definitiva, as respostas dessas perguntas.

Mas tenho certeza: é preciso continuar perguntando. SEMPRE.

Anônimo disse...

Ao Roberto Torres,

Respeito muito sua opinião, mas acho que àqueles que são minoria dentro do partido deveriam lutar para mudar este fato, e não apenas questionar as formas que esta maioria se estabeleceu. Se alguma coisa foi feita na ilegalidade, aí sim cabe o questionamento, do contrário, que outras forças se unam em busca de seus ideais e tentem virar o jogo. Isso é política. E mais, o PT, ao contrário de todos os outros partidos no Brasil tem uma democracia interna invejável, ou seja, formas de chegar lá existe, é só trabalhar. Lógico que hoje é mais difícil atrair militantes comprometidos apenas com os ideais do partido, mas esta é a luta que temos que travar, seja fora ou dentro do partido.
Abs,
Gabriel

Dever Cumprido disse...

Primeiro eu quero saudar ao Brand, porque postou um artigo que ta dando debate pra mais de Kilometros. Isso é saudável e a busca de todos nós blogueiros (sugiro uma visitinha ao Dever Cumprido).
Brand, quem quer construir um partido de massas (mesmo não sendo padeiros ou pizzaiolo, rs.), tem que abrir e se abrir para a participação e para o debate, caso contrario é ficarmos na mesmice como um cachorro querendo morder o próprio rabo, reinventar o PT, não só em Campos mais em toda a nossa região é necessário e urgente. E é só por isso que eu não resisto a um debate.
Veja bem Brand, você fala de quadros que tem que fazer a mea culpa que culpar a todos já é demais, vou te provar que não é. Quando não se tem maioria é imperativo que se tenha capacidade de argumentação caso contrario eu fico com a intervenção do Gabriel
“No que diz respeito à aliança ter se formado em contrariedade à grupos do partido e simpatizantes, é bom que se diga que esta opção foi votada no partido, e venceu a maioria, portanto, se houve pessoas contrárias, houve um número maior que entendeu ser este o melhor caminho naquele momento.”
Outra coisa séria é a minha deficiência ao escrever, às vezes eu digo uma coisa e as pessoas entendem outra eu nunca falei que o Dudu “Eduardo Peixoto possa redimir nossos pecados pregressos e nos conduzir a salvação”, até porque eu que o conheço bem, não o vejo como um profeta e sim como um agente político capaz e competente, só isso.
Embora eu seja um aliancista, acho que temos que nos cuidar, derrotar o Garotinho a qualquer preço foi e é um erro tem vezes que o caminho mais longo é o recomendável, muito embora não eleger vereador é muito sofrido ficamos sem espaço institucional.
Quero dizer pro meu caro Argus que é complicado o mapeamento ideológico porque minha posição é e sempre foi clara e publicada sou da CBH, e os outros agentes do debate? Que interesses defendem? E você? No mínimo o mapeamento ideológico é ante democrático, coisa de ditadura (sugiro que leia no blog Dever Cumprido a matéria RETROCESSO INACEITÁVEL). Eu não posso comentar porque não acompanhei as negociações políticas, mais dizer que o Eduardo e a Odosséi não respeitou as minorias soa muito estranho. Dizer também que eles se acham “iluminado pela hegemonia” é coisa de quem não conhece o PT de Campos ou tem memória muito curta, pois esses companheiros historicamente têm “comido o pão que o diabo amassou” em sua militância e sempre em minoria.
Eu sou, irmão e amigo do Suledil, embora não o veja a anos e pensarmos política de forma diametralmente opostas. Rs, rs. RS.
E VAMOS ENRIQUECENDO O DEBATE, sem mapeamento ideológicos e acepção de pessoas.

Anônimo disse...

Paulo Roberto,

O que você rechaça como mapeamento ideológico é só uma definição simples, que procurei estabelecer, para evitar confusões.

Como não podemos mapear a ideologia? Esse não é um dos aspectos do debate político?
Então me diga, o que justifica as tendências? Um corte personalista?

Não entendi.

Eu creio que todos chegamos a um patamar mínimo de consenso:

Não dá mais para o PT continuar à reboque dos outros, ainda que isso seja para derrotar o garotismo. Essa atitude derotou a nós mesmos.

Olha, Paulo, a própria inanição da vida política do PT Campos já fala por si. O grupo majoritário aqui construiu uma "hegemonia de Pirro".

Partido em coma, mandato anódino.

Esses são os melhores argumentos que provam que estavam errados.

O PT de Campos não é sequer sombra do que já foi, e ainda assim, elegemos um vereador(a).

Coloque isso dentro de um contexto de estarmos em uma das principais cidades do Brasil, e somos Governo Federal há oito anos, com o presidente mais popular da História.

Aí você me diz que é correto PT ter mendigado cargos na administração Mocaiber, e ficar de chamego com Arnaldo e a folha da manhã?

Que é isso, companheiro?

Como já disse, e repito:não se trata de imolar nossos quadros em público. Dudu e Odisséia são valorosos personagens de nossa História.

Mas eles precisam se reconciliar com essa História.

Seus argumentos parecem os da direita com a Lei de Anistia. Pretendem sublimar os erros(nesse caso os crimes)com o esquecimento, e a institucionalização de suas posições quando detinham o poder.

Creio que isso não é possível.

Se a minoria errou por se afastar, a maioria errou por não criar as condições onde fosse possível sua reaproximação.

Em tempo: sou aliancista. Aliás, todo mundo é, pois não há política sem ela.
O problema é diferir aliancismo de adesismo. Essa linha é tênue, mas aqui em Campos, creio que ela já foi ultrapassada faz tempo.

Um abraço.

PS: Se te satisfaz, dentro do PT sempre estive próximo a Articulação. É assim que chamavam no meu tempo.

Brand Arenari disse...

Neste pequeno debate acho que já disse td que tinha a dizer, e se faltou algo que gostaria de dizer, o último anônimo já disse. E quanto a isso, reconhecer o fracasso pode ser um importante passo para a vitória. E para mim (um simpatizante do PT) somos um partido ATÉ ENTAO fracassado, ridicularizado e sem expressão. Espero que o PT e a esquerda de Campos como um todo possa se reconstruir e tomar o lugar que lhe é digno. Acredito que isso é possível.
Acho também que as perguntas do Roberto são as mais importantes que podemos fazer agora, e nos coloca num outro patamar do debate. Quem sabe o Roberto não nos brinda com um post sobre isso?

Um abraço a tds e obrigado pelo debate, sobretudo ao nosso companheiro Paulo Roberto, que teve a coragem, o espírito democrático e de militância (que tanto nos falta) de vir aqui debater conosco.

Anônimo disse...

Obrigado ao blog por colocar em pauta questoes do municipio.

Dever Cumprido disse...

Já disse e repito, eu tenho dificuldades de me expressar, mais em momento nenhum eu disse ser “correto PT ter mendigado cargos na administração Mocaiber, e ficar de chamego com Arnaldo e a folha da manhã”, essa agora já é demais sou contra toda e qualquer aliança com figuras espúrias e saio desse debate lamentando a falsidade dos argumentos. Que para sustentá-los precisam dizer que foi dito o que não se disse. Eu inclusive nunca defendi e nem me aproximei da Folha da Manhã. Sou um velho militante, milito na esquerda desde o combate a ditadura militar na década de 70, passei pelo movimento sindical, ajudei a fundar o PT, a CUT Em janeiro de 2010 fez 15 anos que saí de Campos, e da folha da manhã, sempre levei chumbo grosso, não sei se todos que estão no debate podem dizer isso, mas alguns podem atestar o que falo.
Brand, acho que o debate foi bom, eu acompanho seu blog a algum tempo e quando a postagem der polemica eu entro de novo. By, by.

Argus disse...

Caríssimo Paulo,

Ninguém disse aqui que você coaduna com tais práticas.

Parece que na ausência de melhores argumentos, caro companheiro, você partiu para a vitimização.

Aí eu que é que refuto tal tática.

Veja, você disse e repetiu que não conhece o que se passa em Campos dos Goyyacazes, e não presenciou as negociações, e que por isso, teria dificuldades em opinar de forma mais precisa.

Pareceu-me que você expressa suas opiniões muito mais por solidariedade e amizade ao professor Eduardo e sua esposa, do que pelo conhecimento dos fatos.

Isso também é legítimo, mas não ajuda ao debate político.

Eu lhe desafio a a mostrar que a situação em Campos é diferente da que expus:

Partido nanico e de aluguel a Arnaldo e sua quadrilha;
Refém da Folha;
Mandato da vereadora inoperante.

Se o companheiro apontar um quadro diferente, eu refaço minha posição acerca do adesismo que imputei aos seus companheiros. Mas veja, falei deles, e não de você.

Essa de vítima nunca foi o seu perfil.

Mas deve ser vício do cristianismo esse negócio de redenção pela culpa(rsrs, é brincadeira, hein)

Um abraço.

Argus disse...

PS:em boa parte dos seus embates, eu estava lá.

Argus disse...

PS2:
Temos um consenso: tanto eu como você não concordamos com alianças espúrias.
A diferença é que você não considera alianças espúrias ter participado do governo mocaiber, e a fala pública da vereadora estar reduzida a matérias naquele jornal mercenário.

Ou seja: não gostamos de alianças espúrias. precisamos pe definir qual é a sua definição sobre isso. Para isso serve esse debate.

De nada adianta sacudir sua biografia no movimento social, como se fosse uma "carteirada", e lhe colocasse a salvo de cometer erros de avaliação e de práxis política.

São apenas boas referências, e só. Não valem nada sem atualizações que rimem com o passado.

O que seus comapnheiros fizeram foi rasgar a História que tinham escrito, inclusive a que você fez parte.

Esse sentimento de arrogância que não deixa seus companheiros admitirem os erros cometidos.

É a tal da "iluminação da hegemonia", ou como gostam os estadunidenses: "destino manifesto.

Ou para os cristãos: os eleitos.

Um abraço

Um abraço.

Anônimo disse...

Uma última pergunta. Esse tal de Argus continua no PT ou saiu? Essa pergunta acontece porque a maioria dos que participam destes debates são ex-petistas, ou simpatizantes do partido, ninguém de assume filiado (e atuante)...
Sei lá, mas que é mesmo do partido nunca fala nada...

Dever Cumprido disse...

Quero dizer ao Anônimo que eu, que provoquei toda essa celeuma sou filiado ao PT e uso minha Carteirinha.
Agora Fuuuuuiiiii mesmo. By.

Argus disse...

Caro Anônimo,

O que você diz é um sintoma da "morte" do Partido.

Sua assertiva reflete isso. Ora se os debatedores sempre são ex, simpatizantes, etc,é porque o ambiente do partido não proporciona a interlocução.

Ou porque os integrantes da máquina partidária não querem participar de debate algum. Apenas querem um arremedo de participação que sempre concorde com suas ações, e as legitime.

Ou as duas hipóteses juntas.

É isso que os dirigentes locais não conseguem enxergar.