Prezad@s,
Certamente mais um mito do pensamento reacionário que pulula na nossa mídia e nos corações mesquinhos e ressentidos do senso comum da lumpenpetitebourgeoise caiu por terra.
O mito se objetiva em seus “heróis”, Alexandres Garcias, Mainardis, Reinaldos Azevedos e afins, onde suas penas e vozes muitas vezes descreveram ad nauseam um Estado brasileiro “paquidérmico”, com um número excessivo de funcionários, etc... Na verdade tratava-se, antes de constituir-se a partir de estudos efetivos, da mera reprodução do que berravam agências multilaterais em dogmas privatistas que afundaram economias inteiras na aposta irresponsável de um modelo de sociedade construído à imagem e semelhança dos imperativos de mercado. Modelo que, como tudo que é sólido, desmanchou no ar nos últimos meses.
O estudo do IPEA (Instituto de Política Econômica Aplicada) realiza uma análise comparativa entre diferentes Estados-Nacionais e detecta o que o bom senso já havia percebido: ainda o Estado brasileiro é menor do que deveria ser. Se isto não implica que não devamos reclamar por maior eficiência, menos opacidade, e outros parâmetros republicanos no que tange a coisa pública, por outro lado devemos compreender que ainda o Estado brasileiro não atinge todos os campos e cantos do território nacional por uma insuficiência numérica. A despeito do senso comum dos próceres da lumpenpetiteburgeoise.
O estudo do IPEA pode ser lido aqui:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/09_03_30_ComunicaPresi_EmpPublico_v19.pdf
Certamente mais um mito do pensamento reacionário que pulula na nossa mídia e nos corações mesquinhos e ressentidos do senso comum da lumpenpetitebourgeoise caiu por terra.
O mito se objetiva em seus “heróis”, Alexandres Garcias, Mainardis, Reinaldos Azevedos e afins, onde suas penas e vozes muitas vezes descreveram ad nauseam um Estado brasileiro “paquidérmico”, com um número excessivo de funcionários, etc... Na verdade tratava-se, antes de constituir-se a partir de estudos efetivos, da mera reprodução do que berravam agências multilaterais em dogmas privatistas que afundaram economias inteiras na aposta irresponsável de um modelo de sociedade construído à imagem e semelhança dos imperativos de mercado. Modelo que, como tudo que é sólido, desmanchou no ar nos últimos meses.
O estudo do IPEA (Instituto de Política Econômica Aplicada) realiza uma análise comparativa entre diferentes Estados-Nacionais e detecta o que o bom senso já havia percebido: ainda o Estado brasileiro é menor do que deveria ser. Se isto não implica que não devamos reclamar por maior eficiência, menos opacidade, e outros parâmetros republicanos no que tange a coisa pública, por outro lado devemos compreender que ainda o Estado brasileiro não atinge todos os campos e cantos do território nacional por uma insuficiência numérica. A despeito do senso comum dos próceres da lumpenpetiteburgeoise.
O estudo do IPEA pode ser lido aqui:
http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/09_03_30_ComunicaPresi_EmpPublico_v19.pdf
3 comentários:
Os dados comparativos internacionais sobre a proporção de emprego público realmente ajudam a desconstruir o discurso dominante na esfera pública brasileira, segundo o qual o estado brasileiro seria inchado e burocratizado com o excesso de mão-de-obra especializada. O que se pode deduzir desses dados é que, na verdade, uma das causas da “ineficiência” da intervenção estatal no país seria decorrente da falta de um número satisfatório do corpo de especialistas em administração do aparelho estatal. Evidente que é importante agregar a isso a baixa qualificação dos técnicos-burocrátas, fato este, que vem sendo contornado por meio dos programas de aperfeiçoamento e especialização (escolas de governo e gestão governamental) financiados pelo governo federal. De qualquer maneira, é interessante perceber o quanto o discurso anti-burocracia tornou-se uma crença coletiva em nossa sociedade, muitas vezes, descolado de qualquer evidência empírica satisfatória.
Abraço!
Certamente Kadu...
Assim como no outro post, onde discutimos sobre o "senso comum" criado acerca da ditadura (imaginário social dominante), que é bem complacente, também aqui há uma outra faceta deste mesmo senso comum reacionário....
Concordamos que os serviços públicos devem melhorar qualitativamente. Concordamos com a necessidade de melhorias na qualificação dos servidores, com metas de eficiência que "empoderem" os cidadãos na execução e garantia cristalina de seus direitos....
Mas, devemos ter em mente que o Estado é insuficiente. Ele não está presente em todo território da mesma maneira... E tampouco atua de forma satisfatória em certos campos (saúde, educação, logística em geral)... E uma das razões é sua insuficiência numérica.
Como venho martelando defendo que as ciências sociais devam ser implacáveis nestas demonstrações do senso comum. Devem descortiná-lo, ampliando o "desencantamento" do mundo.... Assim executamos uma tarefa revolucionária.
Abçs
Esse debate é muito importante. A esquerda precisa investir nele, pois uma alternativa radical ao neoliberalismo tem que retomar o tema neoliberal de reformar o Estado.
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