Vale a nota. A "Azougue Editorial" relança o texto "Minima Moralia" de Theodor W. Adorno. Trata-se de uma nova tradução do irônico texto do autor alemão acerca do cotidiano e vida no capitalismo maduro.
Possivelmente é uma resposta ácida ao texto "Magna Moralia" de Aristóteles...
Altamente recomendável. O texto estava fora de catálogo há um bom tempo em nosso país por razões inacessíveis dado que é um texto fundamental da teoria crítica elaborada no século XX.
Possivelmente é uma resposta ácida ao texto "Magna Moralia" de Aristóteles...
Altamente recomendável. O texto estava fora de catálogo há um bom tempo em nosso país por razões inacessíveis dado que é um texto fundamental da teoria crítica elaborada no século XX.
3 comentários:
A edição anterior era da Ática. Começa assim sua dedicatória:
"A triste ciência, da qual ofereço algo a meu amigo, refere-se a um domínio que em tempos imemoriais era tido como próprio da filosofia, mas que desde a transformação desta em método ficou à mercê da desatenção intelectual, da arbitrariedade sentenciosa, e, por fim, caiu em esquecimento: a doutrina da vida reta."
Para os tempos atuais, tal coisa, de fato, é imemorial...
O mal-estar de Adorno nos EUA só é comparável ao de Brecht, "convidado" a depor no circo mccarthista. Aliás, tenho a impressão de que o "método" cínico/irônico usado por Brecht para escapar da sanha paranóide anti-comunista teria respaldo no estilo do Mínima Moralia.
Olá Gustavo,
Neste campo recomendaria, caso já não conheça é claro, os "Diários de Trabalho" de Brecht que cobrem o período de exílio (talvez até espiritual) do dramaturgo alemão entre os yankees.. É de chorar, as vezes até de gargalhar, com a insatisfação de Brecht com o ambiente americano...
Mas, pelo que entendi Brecht e Adorno por vezes trocavam acusações e ironias mútuas.. Nada tão grave quanto na relação Benjamin e Brecht...
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