A universalização do acesso escolar, sabemos, não é necessariamente sinônimo de democratização do ensino, pois podemos considerar, entre outros exemplos, o demorado retorno da Sociologia às salas de aula no ensino médio, passados mais de duas décadas da redemocratização do país, configurando desde então um prejuízo para a educação escolar dos jovens, privados que foram (e ainda são) do aprendizado dos conceitos básicos dessa ciência e das questões de ontem e de hoje legadas pelos "clássicos" Durkheim, Marx e Weber e pelos demais autores que seguiram suas pegadas e se lançaram em novas trilhas no acidentado terreno da modernidade tardia. À emergência de situações e problemas que desafiam os canônes da razão instuída dentro e fora das escolas, viabilizou-se somente nos anos 2000 o ensino de Sociologia no nível médio e pouco a pouco este tema começa a se institucionalizar como um campo de pesquisa. Nesse sentido, é oportuno o debate organizado pela Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Confiram e participem!
* Texto abaixo extraído de: www.sbsociologia.com.br
I Encontro Nacional sobre o Ensino de Sociologia na Educação Básica
Reflexão sobre as experiências nas universidades e nas escolas.
Data: 25 de julho a 27 de julho de 2009
Local: IFCS/UFRJ, Largo São Francisco, Rio de Janeiro (RJ) Realização: SBS e UFRJ
Inscrições em breve! O evento visa a promover uma discussão ampla sobre as conseqüências da obrigatoriedade do ensino de sociologia na escola média brasileira, como foco: no ensino da disciplina, como conteúdos programáticos, metodologias de ensino, recursos e materiais didáticos; nos cursos de licenciatura e formação de professores; nas pesquisas sobre o ensino da disciplina; na constituição de uma comunidade de professores de sociologia no ensino médio.
Reflexão sobre as experiências nas universidades e nas escolas.
Data: 25 de julho a 27 de julho de 2009
Local: IFCS/UFRJ, Largo São Francisco, Rio de Janeiro (RJ) Realização: SBS e UFRJ
Inscrições em breve! O evento visa a promover uma discussão ampla sobre as conseqüências da obrigatoriedade do ensino de sociologia na escola média brasileira, como foco: no ensino da disciplina, como conteúdos programáticos, metodologias de ensino, recursos e materiais didáticos; nos cursos de licenciatura e formação de professores; nas pesquisas sobre o ensino da disciplina; na constituição de uma comunidade de professores de sociologia no ensino médio.
17 comentários:
Ótimo período para esta reflexão!
Dona Sociologia agora no Ensino Básico!
Sociologia, uma disciplina complexa e que só serve para dar mais nó na cabeça do estudante.
Sociologia + Bilogia + História = Venham todos relativisar. Vale tudo! Cada cabeça sua sentença.
MENOS A VERDADE,INTEGRIDADE E HUMILDADE.
Agora... viram? É uma discussão! Mas... corra risco de ir contra... Eles são Absolutamente contra os que vão contra este Relativismo...
Entendeu?
Não?
Nem eu entendo... finjo que entendo...
É menos desgastante.
Nossos, filhos e netos, OBRIGADOS a estudar as incertezas que nasceram de cabeças de homens e mulheres relativistas...
Dêem uma volta pelo seu entorno e observem os comportamentos. Vejam as árvores e seus frutos...
Nos anos 70 eu pensava que Filosofia e Sociologia libertavam o homem! Hoje descobri que liberta para escravisar... Só isso.
Caralho, que mulher chata essa tal de Débora!
Por que ela não se reserva ao direito de escrever somente no blog dela???
Na boa, galera... Sou a favor de uma atitude mais drástica em relação a essa mulher: todos os blogs deveriam cancelar seus comentários!
Porra, olha a onda da mulher: ser contra a implementação da sociologia no ensino médio!
Ah, vai se f*der!
Na educação básica, né?
Perdi até a noção com esse comentário acéfalo!
Pois é Pedro... Um dos compromissos que assumimos neste blog, muito bem explicitado por George em sua última postagem, é quanto à democratização de informações de interesse público. Esse objetivo, assim como o debate sobre temas e problemas segundo uma ética do discurso pautada pela busca do melhor argumento entre dois ou mais interlocutores, infelizmente, longe de está de representar uma prática disseminada no saco de gatos que é a blogsfera "local". Entendendo e partilho de sua irritação.
Se puderem, façam o esforço de visitarem o blog dessa débilra e vejam comentários excluídos!
Tudo bem que eu tenha mandado ela, o pai, os jumentos, todos tomarem nos seus respectivos olhos dos cus!
Mas se ela proclama o direito de escrever esse monte de merda no blog dos outros, porque não permite a livre manifestação naquele diário dos infernos???
Pau que dá em Chico não dá em Francisco?
Ah, pros diabos...
Pedro, o que ela faz no blog dela não é parâmetro para o que fazemos aqui. Penso ser válido exlcuir somente em casos excepcionais envolvendo ofensa pessoal, embora sejamos bastante tolerantes quanto ao uso de palavrões como você mesmo pode perceber (rs).
Seja bem-vindo e volte sempre.
essa debora parece a jumentinha que andava assombrando os blogs goitacas...
sera que eh ela ?
Olá para todos! Gostaria de fazer 2 comentários: 1º abstraindo a obtusidade (é intencional?) do comentário, acho que é melhor sublimar a irritação e não ofender; 2º será que a "denúncia" do relativismo como sinônimo de niilismo (erroneamente associado de modo causal à filosofia e à sociologia como disciplinas!) não merece reflexão (mesmo que seja como sintoma de uma percepção patológica difusa no senso como!)?
Saudações epistemológicas
Raskolnikov, acho que merece reflexao sim. E acusacao de que a sociologia é relativista nao é alias um absurdo, por que, se pensarmos em Weber, vemos um programa onde é preciso tomar muito cuidado para nao aceitar a idéia desesperadora que se dedicar à ciencia é algo sem sentido nesse mundo. Mas olhando com cuidado vemos que, em última instancia, Weber quer vincular a sociologia a um valor muito bem definido para o campo da ciencia: a autonomia cognitiva, que com certeza pode dar sentido na vida, embora qualitativamente distinto daquele obtido na religiao.
Eu avisei a vocês...eu avisei...!
Esse relativismo democrático, que descamba no plurarismo caleidoscópico amebiano, que tão bem denunciamos aqui, em uma discussão anterior, é o que você parecem querer praticar ao permitir certos comentários...
Digo e repito: esse tipo de gente não acredita na liberdade de expressão...isso é só um pretexto para que possam nos "soterrar" com seus dogmas imbecis e unilaterais...
Mas, se é assim que vocês preferem, eu respeito e fico aqui do meu canto a dar risada...
Daqui a pouco ele recomeça a cantilena napoleônica, ou a entoar os seus "mantras" com a verificação de palavras aí debaixo...
Na verdade, ela deve ser adepta dos rituais de Sade...por isso nos "tortura" tanto...o problema é que o sado-masô requer a anuência das duas parte, e nós já nos cansamos de dizer que essa intestino de protozoário não é bem-vinda...
um abraço....
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Caro Xacal, faço um mea culpa. Talvez meus comentários tenham dado margem a uma perversão da idéia de pluralismo democrático: a negação dos conflitos. No caso aqui considerado, penso que ignorar ainda é o melhor remédio, embora se os comentários dela inviabilizarem o diálogo com os demais comentaristas pela simples insistência, penso que deva haver algum tipo de controle. Concordo contigo que não se pode ser tolerante com os intolerantes.
Abraço.
Muito prazer, Pedro, sempre soube que você é o George... Não sei para quê mudar o nome se o estilo de escrever o mesmo...
Para quê mudar de nome? Seja você.
Aqui pelas "blogos'feras'", há muito essa coisa de a mesma pessoa comentar para dizer que são diferentes... mas não adianta. Se traem no estilo...
Creio que chegamos a um limite.
Débora, não lhe dou o direito de me caluniar, a mim, ou a qualquer outro frequentador ou colaborador do blog.
Não sou o Pedro. Não precisaria deste subterfúgio para ser agressivo ou contundente com quem quer que seja. Você me acusa, mais uma vez produto de uma mente doente, desesperada por atenção, sem provas.
Não. Eu não sou o Pedro. E não lhe dei qualquer motivo para que me imputasse qualquer pseudônimo.
Meu nome aqui é assinado em forma completa de maneira que todos saibam quem sou, o que eu faço, onde eu posso ser encontrado.
Nao teria essa prática, que julgo infantil, de assinar por pseudônimo em meu próprio blog.
Você já foi enxotada daqui uma vez, por mim mesmo, quando lhe disse que você é persona non grata. Mas, pela absoluta ausênca de bom senso você retornou. Mesmo não deixando de ser persona non grata.
E não contente continuou a destilar sua impáfia autoritária, seu cristianismo intolerante (aquele que deve ser imposto a todos) e suas opções políticas duvidosas. Sem falar de seu profundo ressentimento intelectual dado que, se soubesse de fato interpretar os textos aqui presentes, teria a possibilidade de realizar intervenções sadias, dentro dos temas.
No nosso pacto interno, por uma questão de piedade, decidimos que jamais lhe responderíamos. Seria ignorada, pura e simplesmente, de forma a, acreditávamos, levar por vontade própria sua presença indesejável para outros lugares.
Não deu certo. Não foi suficiente.
Agora minha postura é intolerância. Censura absoluta a suas calúnias, ressentimentos e loucuras. Eles sí mancham o blog.
Nenhum comentário seu ficará aqui nesse blog daqui por diante. Não criamos esse espaço para termos que lidar com o tipo de gente como você.
George
PS: Deixarei aqui o seu último comentário como prova cabal de seu destempero emocional. E que não volte mais.
Isso ai George ! Passa o rodo !
Esse pessoal acostumado a postar no blog do patrao nao tem cura mesmo...
como diz o Xacal:"eu tõ avisando..." esta DEbiloide é pau mandado!
Caríssimos
Se uma pessoa está disposta ao diálogo, não importa quem, ótimo p toda a humanidade. Se não, não se dê Ibope, simplesmente. O tema da Sociologia na Educação Básica é sério. O Encontro foi muito bem-sucedido. Professores de vários estados estiveram presentes com a universidade. Há muito a se conversar ainda (escola-universidade) e, sobretudo, a se transformar em ações. O Encontro foi nacional e era preciso mas as iniciativas hão de se dar localmente, sem dúvidas. Sem q desconheçamos as redes. Mantenham-se atentos pois apesar da fragilidade ainda na generalização das boas experiências, estas já existem. E, sobretudo, na internet, bons materiais, sugestões e outros estão disponíveis p os docentes. No mais, em nome da Comissão de Ensino da SBS, saibam q estamos às ordens.
Saudações.
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