
Prezad@s,
É com indisfarçável alegria que divulgo este lançamento fresquinho, recém saído do forno, da Editora da PUC do Rio Grande do Sul (Porto Alegre).
Trata-se de importante contribuição para a reflexão acerca da teoria social alemã intitulada "A modernidade como desafio teórico – Ensaios sobre o pensamento social alemão". O livro é organizado por Adelia Miglievich (UENF), Brand Arenari (Humboldt – Berlin), Emil Sobottka (PUC-RS), Remo Mutzenberg (UFPE) e Roberto Dutra (Humboldt – Berlin), onde cada qual comparece com um artigo. Será lançado na 32ª Reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) no próximo dia 27 em Caxambu e certamente deverá ter outros lançamentos pelo país.
Eu tenho uma modesta contribuição onde penso Georg Lukács (o meu xará húngaro mais ilustre) e o pensamento social da assim chamada "Escola de Frankfurt" no ensaio: "Georg Lukács: O espectro da teoria da reificação no pensamento crítico alemão do século 20".
Neste sentido aguardo críticas!
No mais divulguem, prestigiem e, claro, comprem o livro (risos).
Grande abraço,
George Gomes Coutinho
PS: Infelizmente não estarei presente no lançamento em Caxambu. Mas brindem o livro por mim quem estiver por lá no lançamento!
PS2: Para os campistas vale lembrar que a capa conta também com a luxuosa elaboração estética do meu camarada e artista multimídia Rudolf Rotchild.
PS3: Divulgo aqui os autores e o sumário do livro. Notarão que não por acaso boa parte do staff do "Outros Campos" se faz presente:
Sumário
Apresentação .................................................................................. 7
1. Revendo o lugar da sociologia alemã no Brasil: do uso
instrumental à pesquisa da recepção . Glaucia Villas Bôas .... 19
2. Um outro olhar sobre a modernidade: breves apontamentos
sobre a formação da sociologia alemã . Brand Arenari .......... 35
3. Compreensão histórica e natureza humana segundo Dilthey
. Dario Teixeira ....................................................................... 51
4. A fenomenologia como escada para o céu. Uma reconstrução
crítica da epistemologia do amor de Max Scheler
. Frédéric Vandenberghe ......................................................... 73
5. Os absolutos relativos masculino e feminino na cultura
trágica: um ensaio sobre a modernidade em Georg Simmel
. Adelia Maria Miglievich Ribeiro .........................................119
6. Weber e o desencantamento do mundo: uma interlocução
com o pensamento de Nietzsche . Renarde Freire Nobre .... 141
7. As idéias e a dinâmica social na sociologia das religiões
de Max Weber . Eurico A. Gonzalez Cursino dos Santos ..... 167
8. Georg Lukács: o espectro da teoria da reificação no pensamento
crítico alemão do século 20 . George Gomes Coutinho ........ 187
9. A Escola de Frankfurt nos anos 1930. Sobre a teoria crítica
de Max Horkheimer . Emil Albert Sobottka .......................... 207
10. Theodor W. Adorno: pensar contra o pensamento é pensar o
que desagrada ser pensado . Maria Eduarda da Mota Rocha,
Paulo Marcondes Ferreira Soares e Remo Mutzenberg... 227
11. Freud, Fromm e Adorno: acerca da recepção da psicanálise
nos trabalhos empíricos da escola de Frankfurt
. Jessé Souza ........................................................................ 259
12. Ética discursiva ou luta por reconhecimento? Sobre o
lugar da moralidade em Habermas e Honneth
. Fabrício Maciel e Roberto Torres ..................................... 273
13. A Teoria dos sistemas sociais em Niklas Luhmann:
algumas reflexões . Fabrício Monteiro Neves e
Clarissa Eckert Baeta Neves ................................................ 293
Sobre os autores ...........................................................................311
Os autores
Clarissa Eckert Baeta Neves é Doutora em Sociologia pela Universidade
de Müenster, na Alemanha, professora associada da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora
CNPq e coordenadora do Grupo de Estudos sobre Universidade/
GEU/UFRGS. Membro do comitê de avaliação da área de
Sociologia/CAPES. Membro da comissão editorial da Revista
Sociologias (UFRGS). Tem produção científica destacada na área
de Sociologia da Educação e Estudos Comparados em Educação
Superior. Participa atualmente do Fulbright New Century Scholar
Program 2007/2008. Co-organizou, dentre outros, o livro Niklas
Luhmann: A Nova Teoria dos Sistemas (Ed. UFRGS) e Sociologia,
pesquisa e cooperação (Ed. UFRGS).
Dario Teixeira é professor de filosofia da Universidade Estadual do
Norte Fluminense (Rio de Janeiro). Sua formação se concentrou
nas áreas da Fenomenologia, da Filosofia da Linguagem e da
Teoria do Conhecimento e dedica-se atualmente ao estudo das
bases históricas e teóricas das orientações fenomenológica, lógico-
semântica e hermenêutica dominantes na filosofia contempor
ânea. Coordena o projeto de pesquisa intitulado .Epistemologia
da Compreensão: sobre as relações entre explicar e compreender
nos estudos históricos, culturais e sociais. (FAPERJ), que tem
por objetivo a identificação e análise das determinações relativamente
independentes da noção de compreensão que decorreriam
de concebê-la como tendo por objeto privilegiado ou significa-
ções ou estados mentais ou propósitos interativos.
Eurico Antônio Gonzales Cursino dos Santos é Doutor em Sociologia
pela Universidade de Brasília (UNB), com formação complementar
pela New York University. É professor adjunto de sociologia
na UNB. Publicou como co-organizador o livro Política
e Valores (Ed. UNB), além de artigos e capítulos em coletâneas
sobre a religiosidade no Brasil, dentre eles, Die soziale Aufbau
des Sklaven: die Religion Brasiliens (Das moderne Brasilien. VS314
Verlag) e Magia, ética e desigualdade no Brasil (A invisibilidade
da desigualdade brasileira Ed. UFMG).
Fabrício Maciel é sociólogo e mestre em Políticas Sociais pela
UENF. Atualmente é pesquisador do CEPEDES . Centro de pesquisas
sobre desigualdade (www.cepedes.ufjf.br) na UFJF, coordenado
pelo Prof. Jessé Souza. É autor do livro .O Brasil-nação
como ideologia. (São Paulo: Annablume, 2007) e de alguns artigos
sobre teoria social, teoria do reconhecimento e pensamento
social brasileiro.
Fabrício Monteiro Neves é bacharel em Ciências Sociais e Mestre
em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense
(UENF). Membro do Núcleo de Estudos em Teoria Social
(NETS). Dedica-se aos temas da sociologia da ciência e do conhecimento
e teoria social com ênfase em sociologia da inovação
e da tecnologia. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Sociologia /UFRGS, bolsista CAPES. Publicou,
em co-autoria, dentre outros: Conhecimento e imaginário socioló-
gico (Teoria & Sociedade. UFMG) e o que há de complexo no
mundo complexo: Niklas Luhmann e a teoria dos sistemas sociais
(Sociologias. UFRGS).
Frédéric Vandenberghe é professor de sociologia no IUPERJ desde
2007. lecionou em várias universidades na Europa, nos Estados
Unidos e no Brasil. Publicou inúmeros artigos e livros, dentre
estes: Une histoire critique de la sociologie allemande. Alié-
nation et réification (1997-1998, 2 vols.), As sociologias de Georg
Simmel (2005), Complexités du posthumanisme. Trois essais
dialectiques sur la sociologie de Bruno Latour (2006). Encontra-se,
atualmente, no prelo seu novo livro Teoria social realista. Um
diálogo franco-britânico (UFMG).
George Gomes Coutinho é bacharel em Ciências Sociais e Mestre
em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense
(UENF). Membro do Núcleo de Estudos em Teoria Social
(NETS). Atualmente, doutorando do Programa de Pós-Gradua-
ção em Sociologia Política /UENF. Volta-se para os temas da teo-
ria social, globalização e democracia. Publicou, em co-autoria,
dentre outros: Modelos de democracia na era das transições (rev.
Civitas. PUCRS).
Glaucia Villas Bôas é professora do Departamento de Sociologia e
do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia
(PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estudou na
Universidade de Erlangen-Nuernberg e doutorou-se pela Universidade
de São Paulo. Dedica sua docência e pesquisa às áreas de
Pensamento Sociológico Brasileiro, Teoria Sociológica e Sociologia
da Cultura. É autora de Mudança Provocada. . Passado e
futuro no pensamento sociológico brasileiro (FGV, 2006) e A
Recepção da sociologia alemã no Brasil (Topbooks, 2006). Organizou,
em parceria, as coletâneas Ideais de Modernidade e
Sociologia no Brasil. Ensaios sobre Luiz de Aguiar Costa Pinto
(Editora da UFRGS, 1999) e Evaristo de Moraes Filho. Um intelectual
humanista (Topbooks 2005). Coordena o Núcleo de Pesquisa
em Sociologia da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais da UFRJ. É bolsista do CNPq/Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Jessé Souza é Doutor em Sociologia pela Karl Ruprecht Universität
Heidelberg e livre docente em sociologia pela Universität Flensburg,
com pós-doutorado pela New School for Social research de
Nova Iorque e pela Universität Bremen, na Alemanha. Escreveu
e organizou diversos livros sobre teoria social, sociologia política
e teoria da modernização periférica. Mais recentemente, Die
naturalisierung der ungleichheit (VS Wissenschaften) e A teoria
crítica no século 21 (Annablume). Atualmente, é professor titular
de sociologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e coordenador
do Centro de Pesquisa sobre desigualdade social (CEPEDES/
UFJF). É bolsista do CNPq/Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, coordenando pesquisa
PRONEX vinculada ao referido centro de pesquisa.
Maria Eduarda da Mota Rocha é Mestre e Doutora em Sociologia
pela Universidade de São Paulo, com graduação em Ciências Sociais
e Comunicação Social. É professora adjunta do Departamento
de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em
Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve
pesquisa no campo da Sociologia da Cultura, com artigos publica
ções sobre publicidade, cultura de consumo e meios de comunica
ção.
Paulo Marcondes Ferreira Soares é Mestre e Doutor em Sociologia
pela Universidade Federal de Pernambuco. É professor adjunto
do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-
Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco.
Desenvolve seu trabalho na área da Sociologia da Arte com
publicações sobre vanguarda brasileira, Tropicália, projeto construtivo,
penetráveis e arte experimental.
Renarde Freire Nobre é Professor Adjunto no Departamento Sociologia
e Antropologia da UFMG. Doutor em Sociologia pela USP,
com a tese .Nietzsche e Weber: dois pólos de um mesmo mundo,
dois mundos.. Publicou, dentre outros, Perspectivas da razão:
Nietzsche, Weber e o conhecimento (Ed. Argumentum); Nietzsche
e a estilização de um caráter (RevistaTrans/Form/Ação);
Três teses comparativas entre os pensamentos de Weber e de
Nietzsche (Revista RBCS), Racionalidade e tragédia cultural
no pensamento de Max Weber (Revista Tempo Social); é coorganizador
de Levi-Strauss: leituras brasileiras (Ed. UFMG).