sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A MODERNIDADE COMO DESAFIO TEÓRICO Ensaios sobre o pensamento social alemão - Lançamento do Livro


Prezad@s,



É com indisfarçável alegria que divulgo este lançamento fresquinho, recém saído do forno, da Editora da PUC do Rio Grande do Sul (Porto Alegre).



Trata-se de importante contribuição para a reflexão acerca da teoria social alemã intitulada "A modernidade como desafio teórico – Ensaios sobre o pensamento social alemão". O livro é organizado por Adelia Miglievich (UENF), Brand Arenari (Humboldt – Berlin), Emil Sobottka (PUC-RS), Remo Mutzenberg (UFPE) e Roberto Dutra (Humboldt – Berlin), onde cada qual comparece com um artigo. Será lançado na 32ª Reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) no próximo dia 27 em Caxambu e certamente deverá ter outros lançamentos pelo país.



Eu tenho uma modesta contribuição onde penso Georg Lukács (o meu xará húngaro mais ilustre) e o pensamento social da assim chamada "Escola de Frankfurt" no ensaio: "Georg Lukács: O espectro da teoria da reificação no pensamento crítico alemão do século 20".



Neste sentido aguardo críticas!



No mais divulguem, prestigiem e, claro, comprem o livro (risos).


Grande abraço,



George Gomes Coutinho



PS: Infelizmente não estarei presente no lançamento em Caxambu. Mas brindem o livro por mim quem estiver por lá no lançamento!

PS2: Para os campistas vale lembrar que a capa conta também com a luxuosa elaboração estética do meu camarada e artista multimídia Rudolf Rotchild.

PS3: Divulgo aqui os autores e o sumário do livro. Notarão que não por acaso boa parte do staff do "Outros Campos" se faz presente:

Sumário

Apresentação .................................................................................. 7

1. Revendo o lugar da sociologia alemã no Brasil: do uso
instrumental à pesquisa da recepção . Glaucia Villas Bôas .... 19

2. Um outro olhar sobre a modernidade: breves apontamentos
sobre a formação da sociologia alemã . Brand Arenari .......... 35

3. Compreensão histórica e natureza humana segundo Dilthey
. Dario Teixeira ....................................................................... 51

4. A fenomenologia como escada para o céu. Uma reconstrução
crítica da epistemologia do amor de Max Scheler
. Frédéric Vandenberghe ......................................................... 73

5. Os absolutos relativos masculino e feminino na cultura
trágica: um ensaio sobre a modernidade em Georg Simmel
. Adelia Maria Miglievich Ribeiro .........................................119

6. Weber e o desencantamento do mundo: uma interlocução
com o pensamento de Nietzsche . Renarde Freire Nobre .... 141

7. As idéias e a dinâmica social na sociologia das religiões
de Max Weber . Eurico A. Gonzalez Cursino dos Santos ..... 167

8. Georg Lukács: o espectro da teoria da reificação no pensamento
crítico alemão do século 20 . George Gomes Coutinho ........ 187

9. A Escola de Frankfurt nos anos 1930. Sobre a teoria crítica
de Max Horkheimer . Emil Albert Sobottka .......................... 207

10. Theodor W. Adorno: pensar contra o pensamento é pensar o
que desagrada ser pensado . Maria Eduarda da Mota Rocha,
Paulo Marcondes Ferreira Soares e Remo Mutzenberg... 227

11. Freud, Fromm e Adorno: acerca da recepção da psicanálise
nos trabalhos empíricos da escola de Frankfurt
. Jessé Souza ........................................................................ 259

12. Ética discursiva ou luta por reconhecimento? Sobre o
lugar da moralidade em Habermas e Honneth
. Fabrício Maciel e Roberto Torres ..................................... 273

13. A Teoria dos sistemas sociais em Niklas Luhmann:
algumas reflexões . Fabrício Monteiro Neves e
Clarissa Eckert Baeta Neves ................................................ 293

Sobre os autores ...........................................................................311

Os autores

Clarissa Eckert Baeta Neves é Doutora em Sociologia pela Universidade
de Müenster, na Alemanha, professora associada da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora
CNPq e coordenadora do Grupo de Estudos sobre Universidade/
GEU/UFRGS. Membro do comitê de avaliação da área de
Sociologia/CAPES. Membro da comissão editorial da Revista
Sociologias (UFRGS). Tem produção científica destacada na área
de Sociologia da Educação e Estudos Comparados em Educação
Superior. Participa atualmente do Fulbright New Century Scholar
Program 2007/2008. Co-organizou, dentre outros, o livro Niklas
Luhmann: A Nova Teoria dos Sistemas (Ed. UFRGS) e Sociologia,
pesquisa e cooperação (Ed. UFRGS).

Dario Teixeira é professor de filosofia da Universidade Estadual do
Norte Fluminense (Rio de Janeiro). Sua formação se concentrou
nas áreas da Fenomenologia, da Filosofia da Linguagem e da
Teoria do Conhecimento e dedica-se atualmente ao estudo das
bases históricas e teóricas das orientações fenomenológica, lógico-
semântica e hermenêutica dominantes na filosofia contempor
ânea. Coordena o projeto de pesquisa intitulado .Epistemologia
da Compreensão: sobre as relações entre explicar e compreender
nos estudos históricos, culturais e sociais. (FAPERJ), que tem
por objetivo a identificação e análise das determinações relativamente
independentes da noção de compreensão que decorreriam
de concebê-la como tendo por objeto privilegiado ou significa-
ções ou estados mentais ou propósitos interativos.

Eurico Antônio Gonzales Cursino dos Santos é Doutor em Sociologia
pela Universidade de Brasília (UNB), com formação complementar
pela New York University. É professor adjunto de sociologia
na UNB. Publicou como co-organizador o livro Política
e Valores (Ed. UNB), além de artigos e capítulos em coletâneas
sobre a religiosidade no Brasil, dentre eles, Die soziale Aufbau
des Sklaven: die Religion Brasiliens (Das moderne Brasilien. VS314
Verlag) e Magia, ética e desigualdade no Brasil (A invisibilidade
da desigualdade brasileira Ed. UFMG).

Fabrício Maciel é sociólogo e mestre em Políticas Sociais pela
UENF. Atualmente é pesquisador do CEPEDES . Centro de pesquisas
sobre desigualdade (www.cepedes.ufjf.br) na UFJF, coordenado
pelo Prof. Jessé Souza. É autor do livro .O Brasil-nação
como ideologia. (São Paulo: Annablume, 2007) e de alguns artigos
sobre teoria social, teoria do reconhecimento e pensamento
social brasileiro.

Fabrício Monteiro Neves é bacharel em Ciências Sociais e Mestre
em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense
(UENF). Membro do Núcleo de Estudos em Teoria Social
(NETS). Dedica-se aos temas da sociologia da ciência e do conhecimento
e teoria social com ênfase em sociologia da inovação
e da tecnologia. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-
Graduação em Sociologia /UFRGS, bolsista CAPES. Publicou,
em co-autoria, dentre outros: Conhecimento e imaginário socioló-
gico (Teoria & Sociedade. UFMG) e o que há de complexo no
mundo complexo: Niklas Luhmann e a teoria dos sistemas sociais
(Sociologias. UFRGS).

Frédéric Vandenberghe é professor de sociologia no IUPERJ desde
2007. lecionou em várias universidades na Europa, nos Estados
Unidos e no Brasil. Publicou inúmeros artigos e livros, dentre
estes: Une histoire critique de la sociologie allemande. Alié-
nation et réification (1997-1998, 2 vols.), As sociologias de Georg
Simmel (2005), Complexités du posthumanisme. Trois essais
dialectiques sur la sociologie de Bruno Latour (2006). Encontra-se,
atualmente, no prelo seu novo livro Teoria social realista. Um
diálogo franco-britânico (UFMG).

George Gomes Coutinho é bacharel em Ciências Sociais e Mestre
em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense
(UENF). Membro do Núcleo de Estudos em Teoria Social
(NETS). Atualmente, doutorando do Programa de Pós-Gradua-
ção em Sociologia Política /UENF. Volta-se para os temas da teo-
ria social, globalização e democracia. Publicou, em co-autoria,
dentre outros: Modelos de democracia na era das transições (rev.
Civitas. PUCRS).

Glaucia Villas Bôas é professora do Departamento de Sociologia e
do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia
(PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estudou na
Universidade de Erlangen-Nuernberg e doutorou-se pela Universidade
de São Paulo. Dedica sua docência e pesquisa às áreas de
Pensamento Sociológico Brasileiro, Teoria Sociológica e Sociologia
da Cultura. É autora de Mudança Provocada. . Passado e
futuro no pensamento sociológico brasileiro (FGV, 2006) e A
Recepção da sociologia alemã no Brasil (Topbooks, 2006). Organizou,
em parceria, as coletâneas Ideais de Modernidade e
Sociologia no Brasil. Ensaios sobre Luiz de Aguiar Costa Pinto
(Editora da UFRGS, 1999) e Evaristo de Moraes Filho. Um intelectual
humanista (Topbooks 2005). Coordena o Núcleo de Pesquisa
em Sociologia da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais da UFRJ. É bolsista do CNPq/Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Jessé Souza é Doutor em Sociologia pela Karl Ruprecht Universität
Heidelberg e livre docente em sociologia pela Universität Flensburg,
com pós-doutorado pela New School for Social research de
Nova Iorque e pela Universität Bremen, na Alemanha. Escreveu
e organizou diversos livros sobre teoria social, sociologia política
e teoria da modernização periférica. Mais recentemente, Die
naturalisierung der ungleichheit (VS Wissenschaften) e A teoria
crítica no século 21 (Annablume). Atualmente, é professor titular
de sociologia da Universidade Federal de Juiz de Fora e coordenador
do Centro de Pesquisa sobre desigualdade social (CEPEDES/
UFJF). É bolsista do CNPq/Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico, coordenando pesquisa
PRONEX vinculada ao referido centro de pesquisa.

Maria Eduarda da Mota Rocha é Mestre e Doutora em Sociologia
pela Universidade de São Paulo, com graduação em Ciências Sociais
e Comunicação Social. É professora adjunta do Departamento
de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em
Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve
pesquisa no campo da Sociologia da Cultura, com artigos publica
ções sobre publicidade, cultura de consumo e meios de comunica
ção.

Paulo Marcondes Ferreira Soares é Mestre e Doutor em Sociologia
pela Universidade Federal de Pernambuco. É professor adjunto
do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-
Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco.
Desenvolve seu trabalho na área da Sociologia da Arte com
publicações sobre vanguarda brasileira, Tropicália, projeto construtivo,
penetráveis e arte experimental.

Renarde Freire Nobre é Professor Adjunto no Departamento Sociologia
e Antropologia da UFMG. Doutor em Sociologia pela USP,
com a tese .Nietzsche e Weber: dois pólos de um mesmo mundo,
dois mundos.. Publicou, dentre outros, Perspectivas da razão:
Nietzsche, Weber e o conhecimento (Ed. Argumentum); Nietzsche
e a estilização de um caráter (RevistaTrans/Form/Ação);
Três teses comparativas entre os pensamentos de Weber e de
Nietzsche (Revista RBCS), Racionalidade e tragédia cultural
no pensamento de Max Weber (Revista Tempo Social); é coorganizador
de Levi-Strauss: leituras brasileiras (Ed. UFMG).

4 comentários:

VP disse...

Fico extremamente contente com a publicação. Está aí um livro que terei prazer em ler, mesmo consciente que minha compreensão será residual.

Parabéns aos amigos que se lançaram na empreitada.


Na certeza que fornecerá às Ciências Sociais brasileiras mais um elemento para auto-compreensão,

Grande abraço fraterno,


Vitor Peixoto

Fabrício Maciel disse...

obrigado Vitor, grande abraço.

George Gomes Coutinho disse...

Obrigadão Vitor! Depois "bebemoremos" em momento adequado.

xacal disse...

bom, eu não vou comprar, pois o livro não tem figuras para que eu possa entender algo...

mas, mesmo assim, parabéns..rsrsrs