sábado, 11 de outubro de 2008

Governo Lula: uma postura grandiosa diante da crise


Por Roberto Torres



A posição do governo Lula diante da crise financeira americana tem sido a melhor possível. Ontem, em reunião no FMI, o ministro Guido Mantega expressou de forma muito clara como o nosso Governo percebe a crise. Mantega defendeu que a crise é do modelo de gestão financeira e de desenvolvimento econômico de quem sempre se pôs como modelo para o mundo, e a quem o FMI nunca levanta suspeitas e investigações sobre a “saúde” e a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento econômico.

Enquanto os países “em desenvolvimento” são alvos incontestes da ação reguladora do FMI, sobre a suspeita constante de “populismo” e “corrupção”, o centro financeiro do capitalismo global fica livre para as jogatinas e malabarismos irresponsáveis com o economia mundial; está é a mensagem que Guido Mantega transmite de modo claro e enfático ao mundo. Com essa postura, o Governo traz em questão a legitimidade do próprio FMI e logo de toda a estrutura institucional que sustenta e torna palatável o funcionamento do capitalismo tal como ele é hoje. Temos a honra de nossos porta vozes expressarem a hipocrisia neoliberal que prega austeridade para os países periféricos e sustenta o “vício” irresponsável dos agentes financeiros (apostadores) de Wall Street e Southampton.

Já a decadência do credo neoliberal está personificada na postura de FHC, que no fundo gostaria que o Governo brasileiro fosse o primeiro candidato às imposições de cortes e “economias” do FMI. Sem ter nada a dizer sobre o fato do Brasil estar suportando a crise de um modo vigoroso e corajoso, a subserviência provinciana de Fernando Henrique e do PSDB não vê outra saída senão pedir conselhos ao Fundo Monetário, quando a posição mais ousada e criativa, cujas condições o Brasil acumulou ao longo do governo Lula, tem sido a do próprio Governo: criticar com palavras e exemplos o capitalismo irresponsável e desumano que domina o consenso político liderado pelos EUA.


26 comentários:

Anônimo disse...

E vida longa ao operáio presidente...
Eu votei nele, sou parte disso...

xacal disse...

Ótima análise...

Na verdade, sabemos todos que os processos de dominação que são estabelecidos entre países centrais e periféricos, há um componente poderoso de "escolha" das elites dos países dominados em aderir a esse modelo...

No Brasil nunca foi diferente, e embora acreditemos que exista um "yankee mau e perverso" e explorador, essa nunca foi toda a verdade...

Por aqui sempre houve "sabujos" prontos a se filiar ao "projeto de mundo" dos ricos, como se isso fosse conferir alguma proximidade que os permitisse comer as migalhas...

E assim o Brasil sempre foi tratado como merecia...com total desrespeito...

Parece que as coisas começam a mudar....já não era sem tempo...!

Fabrício Maciel disse...

Concordo, e preciso acrescentar que, mesmo diante desta postura, que é a mais crítica possível por um governo neste contexto, precisamos lembrar que a discussão sobre a crise nunca põe em foco as questões de vida ou morte, ou seja, da reprodução estrutural de uma miséria mundial, cujos efeitos sao muito mais reais e evidentes na periferia. o sistema mundial do capital legitima a liderança e hegemonia dos estados nacionais centrais , dentre outras maneiras, sob esta discussao da economia que só fala da crise.

Roberto Torres disse...

Fico feliz pela consideracao Xacal! É, alias, muito ironico FHC ser um dos pioneiros em perceber analiticamente como a dominacao imperialista encontra adéptos e beneméritos nos países periféricos e ao mesmo tempo ser o símbolo maior desta postura de "lupem burguesia", como diria seu grande concorrente nas análises da dependencia, André Gunder Frank.

Tenho acompanhado a orientacao reflexiva que Mangabeira Unger pretende imprimir no que seriam nossa políticas de estado (longo prazo), e fico feliz em saber que a provincianismo academico de Sao Paulo já nem é motivo de piada para Lula. O Governo pensa muito além do que consegue imaginar a provincia da "Massachussets Tropical".

Roberto Torres disse...

Fabrício, neste ponto eu discordo de voce. Acho que exatamente por por em questao a relacao centro-periferia como relacao ilegítima na proposicao das políticas de ajuste é que o gov. Lula é critico e faz história na esquerda mundial como nenhum outro sonhou em fazer. Imagine que ninguem hoje no mundo pode dizer qualquer coisa do Brasil em termos de "honrar os contratos"! Imagine como o governo tem usado bem esta legitimidade mundial, de modo corajoso, para desnudar a farsa do sistema de financiamento de dívidas e jogatinas diversas! O Brasil hoje , embora nao ocupa ainda um lugar de destaque oficial na ONU, impoe respeito à Europa e aos EUA. Só mesmo, sem pena de ser repetitivo, no café frio dos caipiras do PSDB estamos sendo irresponsáveis e indeferentes.

Anônimo disse...

Nao votei em FHC, mas eh preciso acrescentar que ele criou muitas bases solidas que Lula deu continuidade.

Lula tambem teve sorte (que nao eh pecado) de o mundo inteiro estar crescendo nos ultimos anos.

Gostei da analise.

Roberto Torres disse...

Pois é, Lula deu continuidade a muita coisa de FHC, mas com uma política de Estado e de afirmacao nacional inexistente no governo tucano. E por isso eu acho que FHC nao tem mérito nenhum no que hoje se constitui como nossa identidade política diante do mundo. A continuidade é mérito de Lula, e as políticas de ajuste que foram continuadas por si só nao representam nada para o Brasil ser o que é hoje.

E sobre a sorte, muitas vezes usada no linguajar tucano para tirar os méritos do governo, acho que o próprio Lula resumiu bem: "quem gostaria de um presidente azarado?"

Claudio Kezen disse...

Caro Roberto:

Muito interessante esta reflexão porque ela mistifica ao invés de clarificar um tema relevante e que nos atinge a todos.

Honestamente, como cidadão de pensamento independente e sem associação pessoal com nenhum grupo político ou mesmo ideológico me parece que ao contrário do que alega o texto reproduzido no seu blog, o Presidente Lula desde que assumiu o governo tem apresentado uma postura errática, equivocada e que desmerece a estatura do seu cargo.

Tão míope e incompetente quanto Fernando Henrique Cardoso, Lula é um mestre da retórica vazia, da indigência intelectual e do fisiologismo político de toda espécie. Os escândalos políticos, a inércia de ações e a cara-de-pau é o grande elo a ligar os dois. Decepcionantes o Doutor e o Operário. Nesta questão específica, Lula e seu staff se nagaram a diagnosticar a seriedade do problema num primeiro momento, atacaram indústrias brasileiras que acreditaram na estabilidade do Real num segundo, e finalmente passaram a apedrejar os financistas internacionais como se não fosse o óbvio.

Além do mais, a decadência do nefasto credo neoliberal não está personificada apenas no Fernando Henrique, mas também e sobretudo no atual presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, homem egresso do "Mercado" e ex-diretor do Bank Of Boston.

Saudações.

Roberto Torres disse...

Caro Cláudio, voce tem razao em dizer que minha reflexao é claramente partidária. Tomo partido diante da diferenca politica mais clara que hoje divide o país, embora eu nao seja mais filiado ao PT, e já tenha votado em candidatos do PSDB em disputa com petistas... Mas eu tenho alguns argumentos para tentar te convencer de que minha análise nao mistifica o tema.

Primeiro, uma posicao contrária ou a favor de um governo, em nada significa abririr mao de um apoio critico ou de uma critica generosa, no caso de ser oposicao. Infelizmente, o aprendizado de debate público no Brasil nao conseguiu fazer vigorar a idéia de que as pessoas podem tomar posicoes e ainda assim ter certo distanciamento em relacao a elas. E como se as pessoas tivessem que declarar seu apartidarismo e sua "independencia" de posicao para alcancar mais legitimidade no que falam. O problema é que os idenpendentes se esquecem de que adesoes ideológicas ocorrem por baixa de nossa consciencia e boa vontade, que, ao pretendermos imparcialidade, podemos simplesmente estar reproduzindo posicoes já tomadas no passado. Assim eu acho que minha posicao clara ajuda mais a desmistificar do que a sua pretencao de imparcialidade. Vejamos o exemplo.

Voce critica Lula por ele ser "um mestre da retórica vazia, da indigência intelectual e do fisiologismo político de toda espécie". Onde está a imparcialidade? Voce simplesmente reproduz o discurso liberal tucano que 1) pretende ignorar o efeito prática da retórica na política como arma que coordena acoes humanas e logo pode direcionar transformacoes 2) reproduz o preconceito de classe que, ao nao dizer as razoes da "indigencia intelectual" de Lula, bota água no moinho na idéia de que em governo de operário nao tem iteligencia. O mesmo ocorre com o fisiologismo... Porque? Me diga em que a política externa de Lula apresenta uma contradicao fundamental entre prática e discurso...

Quanto a personificacao da decadencia do credo neoliberal vc tem razao.. Meireles também a representa. Mas sem dúvida o segundo governo Lula de modo muito claro representa um afastamento claro da orientacao monetarista. É so comparar o orcamento.

Claudio Kezen disse...

Caro Roberto:

Na minha opinião, Fernando Henrique Cardoso também é um indigente intelectual, na medida em que ele, como Presidente da República nunca direcionou o país na direção de alguma política pública planejada, pensada e viabilizada. Tanto ele como o Lula vão/foram "empurrando com a barriga" à medida que os fatos se apresentavam, o que apenas demonstra o despreparo e o amadorismo dos nossos líderes políticos.

Um democrático abraço.

Roberto Torres disse...

Claudio,

Acho que no segundo governo Lula existe uma diferenca em relacao a FHC. Politicas de Estado, lideradas pelo Ministério de Assuntos Estratégicos, tem sido formuladas, como o Plano Nacional de Defesa que visao nao somente militarizar a amozonia, mas sim criar um plano de ocupacao territorial e e de desenvolvimento economico altamente ambicioso. Este plano articula uma concepcao de defesa nacional em que a regulacao da atividade economica na regiao da amazonia é diretamente incluída na pauta. Claro que o debate está em aberto, e deve mesmo estar. Um governo que quer deixar sua marca como formulador de políticas de estado está consciente de que nao será ele a implementar as política. Ele precisa apostar na formacao de uma opiniao pública nacional que sustente a politica ao longo de governos. Mas sinceramente minha paixao maior nao é defender o governo Lula. Acho que o que deve ser mesmo defendido é o próprio debate e o vigor intelectual como antídoto à "indigencia intelectual", a qual eu acho que encontra raízes coletivas muito fortes.

Anônimo disse...

Pq a Marina saiu do governo ??????

Roberto Torres disse...

Oi anonimo, tente formular uma pergunta que tenha a ver com o debate.

Claudio Kezen disse...

Olá, Roberto:

Demorei, mas voltei...em 1º lugar eu não reproduzo preconceito de classe algum na expressão "indigente intelectual", porque intelecto é uma faculdade humana e como tal independe de classe social. Em 2º lugar, a sua verborragia - com todo o respeito - carece de sentido. Em 3º lugar: MANGABEIRA UNGER! Vc só pode estar brincando! Este verdadeiro Frankestein político, este monstrengo de um dialeto indecifrável não é digno sequer de ser levado a sério como pensador e só está na base política do governo por causa do fisiologismo sim que o Lula adota para se sustentar no poder. pelamordedeus...

Anônimo disse...

Mangabeira Unger é professor de Havard. Aquela universidade que tem mais de 400 anos acha o professor importante pensador. Mas Cláudio não sei quem não acha...
Mas isso por si só não é o mais grave. O mais grave é dizer que o professor é um Monstrengo inútil sem no entanto se referir às suas idéias. O Sr. Cláudio, vamos para o debate sério. Diz aí quais são as idéias do professor que vc. acha ridículas. Você podia começar comentando seu último livro "o que a esquerda deve propor". Gostaria que você comentasse especilamente a parte relativa as concepções do autor sobre a relação entre economia de mercado, democracia e inovação institucional...

Anônimo disse...

Cláudio,

Vc recebeu uma boa provocação. Seria interessante que vc pudesse responder em altura das questões propostas.
Como acredito que vc não é um "indigente intelectual" (seja lá o que isso significar! Salvo melhor juízo, nunca ninguém definiu tal conceito, apenas ficam no juízo de valor idiossincrásico), aguardo ansiosamente suas respostas.

Beremiz

Anônimo disse...

Alguma coisa me diz que o Cráudio tomou no fedorento.

Roberto Torres disse...

Cláudio vou desconsiderar a sua irritacao infantil, típica de quem nao tem generosidade alguma pra ouvir e aprender.

1) intelecto tem a ver com classe social sim. O que nao quer dizer que um pobre nao possa ser um puta intelectual e fazer análises muito sofisticadas, como Lula faz. (veja o documentário de Joao Moreira Sales). Nao existe faculdade humana cujo desenvolvimento todos podem realizar em igual medida, independente de sua posicao social. Preconceito de classe nao é saber e declarar a existencia das desigualdades de oportunidades que acabam se conformando em desigualdades de capacidades. Preconceito de classe é atribuir ou identificar um défcit de capacidades ( no seu caso vc só atribui e nunca explica porque o faz) como se fosse um déficit puramente pessoal, sem reconstruir a origem do problema.

Sobre Mangabeira, voce deve estar brincando. Alias, acho que nao. Acho que ai fica bem claro a sua visao de mundo pequeno burguesa e provinciana, a comecar por desqualificar um cara so porque ele nao aprendeu a "nossa" lingua antes do ingles.

Se o governo tenta "pensar" isso pra vc tb é fisiologismo... que tal vc explicar o que é fisiologismo, ao invés de ficar repetindo a vida inteira uma palavra que nem vc deve saber o que significa.

Claudio Kezen disse...

Caro Roberto:

Bom, diante a enxurrada de críticas de quem não aceita o pensamento livre de rédeas político-partidárias, de quem não consegue raciocinar sem a bengala intelectual de verdadeiros ou falsos gurus gerados pelos bancos acadêmicos seja em Harvard - vale lembrar que George W Bush é egresso de Harvard, Fernando Henrique professor honoris causa da Sorbonne - ou na puta que o pariu, venho esclarecer o seguinte:

1º- Caro Roberto: vc insiste em colocar em mim todas as pechas e estereótipos humanos que nós dois abominamos pelo simples fato de eu não concordar com vc. De pequeno burguês, eu não tenho nada e explico: sou professor e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ, mas vivo como um luthier, professor de inglês e músico. Optei por uma vida de viajante,e sempre acreditei que os encontros humanos são o que importa na vida. Não tenho apego algum à nenhum tipo de reconhecimento social, intelectual ou financeiro, muito pelo contrário.

2º- Seu discurso, como de resto o dos outros, é típico da dicotomia bem versus mal, típico da imaturidade juvenil mal direcionada por uma visão romântica de mundo, segundo a qual, o debate de idéias é uma grife pessoal possuidora de mérito per se, se vc está do lado que acha o mais correto, quando na verdade a mesma e velha natureza humana mesquinha, imperfeita, covarde e manipuladora, permeia todas as esferas da nossa miserável existência. Eu também fui assim, mas um dia descobri que Papai Noel não existe, Roberto. Lamento muito.

Quando vc crescer vai entender (ou não)que o debate de idéias é democrático e fundamental, mas no fim de tudo é comido pelas traças ou pelos vermes.

3º- Lula, Fernando Henrique, Mangabeira Unger e cia são atores políticos canastrões e sobre-valorizados pelos que acham que a política-partidária é um vetor de mudança social, quando na verdade ela é um agente perpetuador de exclusão humana e quando "intelectuais" são por ela cooptados, o discurso é apenas um muro que esconde polpudas verbas, interesses inconfessáveis e conchavos rasteiros.

4º- Em relação ao anônimo que me pede para comentar o último livro do Frankestein que o Lula teve de engolir de forma constrangedora em seu gabinete, para fisiologicamente recompor a sua base política, declaro que tenho literatura mais importante para ler. Bobbio, Joice e o velho Machado andam me ocupado o suficiente. Não me interessa o debate político, mas sim a desconstrução dele.

5º- Quanto ao anônimo que conjectura sobre uma possível "tomada no fedorento" eu recomendo que vá procurar a sua progenitora no Quase Amor, já que alguém tem que trabalhar nesta merda.

6º- Parabéns pelo seu blog, brilhante e inteligente, mas lembre-se que "o livre pensar é só pensar" ( Millor Fernandes), e não passa necessariamente por tratados ou dircursos intelectualóides com ou sem profundidade de causa.

Prometo não mais te aporrinhar com as minhas ranzinzices.

Um abraço fraterno, e viva a pluralidade!

Anônimo disse...

É isso Cláudio, isso sim é respeito pelo debates de idéias. Não ler um autor e discordar das suas idéias é incrível. Acho que isso deve ser "Pluralidade".
Patético...

Roberto Torres disse...

Cláudio, voce é a versao atualizada do espírito pequeno burgues, e obrigado por me ajudar com seu exemplo a entender melhor a pequenes humana dos dias atuais. O que este novo espírito pequeno burgues tem em comum com a clássica versao da qual o comerciante é o protótipo mais acabo é o comica pretensao de estar solto no mundo, uma vontade infantil de se afirmar livre do reconhecimento dos outros, quando no fundo é o mais dependente de qualquer bengala para se afirmar. Meu caro ex-professor da UFRJ, música e viajante, por que voce gosta dos encontros humanos se nao depende de reconhecimento social. Seja pelo menos comedido em suas bobagens, todos nós dependemos de reconhecimento social pra viver. Voce compra bonitinho a visao de homem do liberalismo mais xulo achando que vive uma vida alternativa e contestatória. O seu tipo eu já vi muito nessa vida: ressentido por nao ter um tipo de noteriedade que no fundo reconhece como importante, e passa a vida tentando desqualificar os que voce imagina que a tem ou possam ter. Vi isso muito bem nas suas críticas infantis ao Roberto Moraes. Por favor, se olhe no espelho e ponha-se de modo sério a questao se vc precisa ou nao de reconhecimento. Quem fica dividino o mundo entre o bem e o mal é voce, embora ache que saiba algo sobre as ambiguidades de nossa condicao. Voce divide o mundo entre os que buscam e os que nao buscam reconhecimento sociaul.
Se voce nao acredita no debate de idéias, o que faz com dois Blogs? Divulga informacoes rsrsrs

Roberto Torres disse...

Claudio, voce acha que desconstruir o debate politico nao é participar dele? De onde voce desconstrói? O que é política pra voce? Se nao te interessa o debate politico por que vc está aqui porra!

Roberto Torres disse...

Pra concluir: voce diz: "a mesma e velha natureza humana mesquinha, imperfeita, covarde e manipuladora, permeia todas as esferas da nossa miserável existência". E antes disse que voce nao busca nenhum tipo de reconhecimento social. Logo, a miserável natureza humana que voce acha que compreendeu com Machado de Assis nao faz parte de voce .....

Anônimo disse...

"Passarinho que voa com morcego amanhece de cabeça pra baixo."

"Galinha que anda com cisne morre afogada."

Adeus Cráudio

Anônimo disse...

Que cambada de babacas. O Claudio não devia perder o tempo dele com essa mulambada. Roberto, seu problema é falta de mulher, porque feio desse jeito só na punheta mesmo...recalcados de merda!

Roberto Torres disse...

Anonimo, nao vou entrar no nível da sua provocacao. Nao prcisa falta mulher para que alguém consiga investir parte de sua libido em atividades como os debates deste Blog, desde que se tenha aprendido a gostar de desenvolver e confrontar idéias. E se o critério da virilidade está em jogo, a primeira coisa que se cobra, nao só de homens, mas também de mulheres, é que sejam viris em mostrar a cara e o nome. A minha presenca te incomoda e intimida tanto que voce usa o recurso do anonimato para me atacar. O que voce faz do seu tempo de tao bom que nao consegue coragem e autoconfianca para mostrar a cara?