Como o Xacal já demonstrou no seu blog (A Trolha), o jornal “A Folha da Manha” parece querer dar o tom de uma possível “alternativa” aos velhos quadros políticos do município. Busca a sua maneira se apropriar do que seria a chamada “Terceira Via”, desse modo enfraquecendo a possibilidade de uma real alternativa, mostrando uma cara que esta proposta não tem em sua origem. Farei aqui alguns comentários a respeito deste quadro.
O primeiro deles é que mesmo a passos lentos o debate entorno de nossa política parece estar “despiorando” (melhorando seria uma palavra muito forte), e certamente os blogs tem seu papel nesse processo. Uma velha regra tem funcionado, quando algo genuinamente novo chega, todas as coisas velhas são obrigadas a se mexer de alguma maneira. As entrevistas que tem sido feitas na “Folha” demonstram isso, não pela qualidade das respostas dos entrevistados, mas pelo espaço maior dado a um debate político. Esse espaço, e o tom das entrevistas, parece ser uma clara resposta ao que vem surgindo dos blogs.
Por outro lado, essas entrevistas têm revelado uma tendência do fortalecimento de um dos pólos existentes na ambigüidade que esta possível coligação nos apresenta, como mostramos no primeiro post referente a este tema. Falamos que esta coligação se apresentava com duas fortes possibilidades: 1. ser apenas um rearranjo entre algumas forças periféricas do governo Mocaiber, que enxergam agora a possibilidade de ocupar o centro do poder; ou 2. ser um alternativa pela união de forças que nos últimos anos foram núcleos isolados de oposição, que poderiam representar tendências realmente alternativas, ou seja, poderiam operar algumas rupturas.
No quadro que temos visto a primeira possibilidade é a que tem se mostrado com maior pujança. Setores destes partidos, que se não fosse a intervenção do ministério público e da polícia federal, tudo indica que estariam no governo até hoje, buscam unir forcas para ocupar um espaço que jamais tiveram no nosso município, a saber, a centralidade do poder. Na longa história do “Muda Campos”, muitos destes (mesmo que os que não estiveram de corpo presente) representam os grupos que de uma forma ou de outra, fazem parte do “Muda Campos”. Fazem parte como aqueles coadjuvantes sem muita notoriedade, mas que são necessários para o filme acontecer. Muitos foram eventuais e convenientes aliados das várias facetas do “Muda Campos”.
Se como já falamos aqui em outro post, que Garotinho não era uma oposição real ao poder tradicional dos usineiros e proprietários de terra, como muitos pensavam, ele era tão somente a versão modernizada dessa forma de poder, os moldes que a alternativa política do PT e PSDB vem tomando, é também apenas uma versão do “Muda Campos” com um verniz de modernidade. Mesmo que existam diferenças entre o velho “Muda Campos” e as forças majoritárias dentro do PT e do PSDB elas são pequenas, caso contrário não conseguiriam viver juntos por tanto tempo como conviveram. E assim, o velho sonho vai ganhando ares de pesadelo. . .
O primeiro deles é que mesmo a passos lentos o debate entorno de nossa política parece estar “despiorando” (melhorando seria uma palavra muito forte), e certamente os blogs tem seu papel nesse processo. Uma velha regra tem funcionado, quando algo genuinamente novo chega, todas as coisas velhas são obrigadas a se mexer de alguma maneira. As entrevistas que tem sido feitas na “Folha” demonstram isso, não pela qualidade das respostas dos entrevistados, mas pelo espaço maior dado a um debate político. Esse espaço, e o tom das entrevistas, parece ser uma clara resposta ao que vem surgindo dos blogs.
Por outro lado, essas entrevistas têm revelado uma tendência do fortalecimento de um dos pólos existentes na ambigüidade que esta possível coligação nos apresenta, como mostramos no primeiro post referente a este tema. Falamos que esta coligação se apresentava com duas fortes possibilidades: 1. ser apenas um rearranjo entre algumas forças periféricas do governo Mocaiber, que enxergam agora a possibilidade de ocupar o centro do poder; ou 2. ser um alternativa pela união de forças que nos últimos anos foram núcleos isolados de oposição, que poderiam representar tendências realmente alternativas, ou seja, poderiam operar algumas rupturas.
No quadro que temos visto a primeira possibilidade é a que tem se mostrado com maior pujança. Setores destes partidos, que se não fosse a intervenção do ministério público e da polícia federal, tudo indica que estariam no governo até hoje, buscam unir forcas para ocupar um espaço que jamais tiveram no nosso município, a saber, a centralidade do poder. Na longa história do “Muda Campos”, muitos destes (mesmo que os que não estiveram de corpo presente) representam os grupos que de uma forma ou de outra, fazem parte do “Muda Campos”. Fazem parte como aqueles coadjuvantes sem muita notoriedade, mas que são necessários para o filme acontecer. Muitos foram eventuais e convenientes aliados das várias facetas do “Muda Campos”.
Se como já falamos aqui em outro post, que Garotinho não era uma oposição real ao poder tradicional dos usineiros e proprietários de terra, como muitos pensavam, ele era tão somente a versão modernizada dessa forma de poder, os moldes que a alternativa política do PT e PSDB vem tomando, é também apenas uma versão do “Muda Campos” com um verniz de modernidade. Mesmo que existam diferenças entre o velho “Muda Campos” e as forças majoritárias dentro do PT e do PSDB elas são pequenas, caso contrário não conseguiriam viver juntos por tanto tempo como conviveram. E assim, o velho sonho vai ganhando ares de pesadelo. . .
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